sexta-feira, 29 de novembro de 2013

5 serviços que utilizam o Instagram para personalizarem produtos

O Instagram é, sem dúvida, o aplicativo de compartilhamento de fotos mais popular do mundo. Desde que foi lançado exclusivamente para iOS, em outubro de 2010, o app ganhou novas funcionalidades, como gravação de vídeos, causou polêmica ao ser lançado para Android, alcançou a marca de 150 milhões de usuários e foi comprado pelo Facebook por 1 bilhão de dólares. Uma ascensão meteórica para um aplicativo criado com pouco investimento por um brasileiro, e sem um modelo de negócios definido.

Se você também gosta de aplicar filtros em suas fotos e compartilhá-la com os amigos pelo Instagram, em algum momento já deve ter pensado em levá-la para fora da tela do seu smartphone. Aproveitando a enorme popularidade do aplicativo, surgiram vários serviços para realizar justamente este desejo. Eles transformam suas fotos em quadros, almofadas, capas de celular e até em imãs de geladeira. Listamos os 5 mais interessantes para você decorar sua casa ou presentear um amigo com aquela sua foto favorita (e cheia de filtros legais).

Capas para smartphones e iPads

Junto da popularidade dos smartphones (e do Instagram) surgiu uma nova febre: as capas para celulares. Também chamadas de cases, as capinhas ajudam a proteger seu gadget de arranhões e acidentes leves, além de personalizar completamente o aparelho. O Casetagram promete unir, justamente, estas as duas febres: as fotos com filtros e as capas para celular.

casetagram

Nele, você pode escolher as melhores fotos da sua conta e criar capas para iPhones (5S, 5C, 5, 4 e 4s), iPads (Mini e Retina), Samsung Galaxy S3 e S4, Note 2, entre outros. Você também pode escolher entre as capas criadas por outros usuários, ou criar as suas e vender pelo site. As capas custam cerca de $40 (pouco mais de R$90), e o envio internacional é grátis.

Almofadas

No site Laboratório Monstro, você pode encomendar almofadas com suas fotos do Instagram. Sim, almofadas! Para decorar a sala, o quarto, ou, quem sabe, fazer um forte de almofadas cheia de filtros coloridos. Também é possível criar posteres e um papel de parede com pelo menos 25 fotos da sua conta.

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Se você estiver disposto a dormir abraçado com suas fotos favoritas do Instagram, pode pedir sua Almofagram por R$ 39,90. O tamanho é de 36 x 36 cm, e o site informa que o envio é feito em até quatro semanas, pois o processo de fabricação é artesanal e impresso em estamparia industrial, visando uma melhor qualidade do produto.

Quadros

Ao pensar em um produto personalizado com suas fotos do Instagram, aposto que a primeira ideia que temos são quadros. Pois agora você pode emoldurar aquela foto bacana pelo site Instaquadros(nome sugestivo, não?). Ele já vem pronto para pendurar, e pode ser produzido em dois formatos: 32x32cm (imagem 20×20) e 42x42cm (imagem 30×30).

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Além do tradicional quadro com moldura, você pode transformar suas fotos em miniquadros, canvas, metacrilato e cartões comemorativos. Os valores, claro, variam de produto para produto. O quadro com moldura de 32cm x 32cm, por exemplo, custa R$149,90. O envio é feito via E-SEDEX para todo Brasil.

Ímãs de geladeira

Não sei se este é um costume popular em outras regiões do Brasil, mas me lembro que, aqui no interior de São Paulo, a geladeira da casa da minha avó era cheia de ímãs, dos mais variados tipos – desde os apenas decorativos até aqueles mais úteis, com telefones de entregadores de gás, pizzarias, etc. Os anos passaram, fui morar sozinho, e agora também posso decorar minha geladeira com as fotos que eu mesmo tirei pelo Instagram – algo que, aposto, minha avó sequer poderia imaginar. Basta acessar o site Stickygram, autorizar o acesso à conta e criar os ímãs.

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Os ímãs medem 50 mm x 50 mm. O pacote com nove criações custa U$14,99 (R$34, na cotação deste post). O envio é grátis para todo o mundo. O site também produz capas para iPhone e iPad, e aceita pagamentos via cartão de crédito e Paypal.

Azulejos decorativos

O produto mais inusitado desta lista é feito pelo pessoal do ImageSnap. Quadros, ímãs e capas para gadgets são produtos personalizados “tradicionais”. Mas se você quer fugir do comum e transformar suas fotos do Instagram em uma decoração diferente, pode criar azulejos decorativos com elas. Eles podem ser pendurados na parede, apoiados nas estantes ou até servir como porta-copos.

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Os preços variam conforme as dimensões do produto. Você pode criar desde pequenos azulejos de 5cm x 5cm, até verdadeiros quadros de 30cm x 30cm. Também é possível escolher entre o azulejo brilhoso ou fosco. O site entrega no Brasil e, assim como qualquer produto importado, está sujeito a taxas e prazos de entrega maiores.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

6 fatos desmistificados sobre o Android

O robozinho verde da Google melhora a cada dia, tudo para convencer os críticos e continuar dominando o mercado de dispositivos portáteis

6 fatos desmistificados sobre o Android

Estou de olho em você! (Fonte da imagem: Divulgação/Google)

Nos últimos anos o sistema Android saiu do anonimato para se transformar, de forma praticamente meteórica, no sistema operacional móvel mais utilizado em todo o planeta. Se no começo o sistema iOS e os iPhones eram unanimidade, agora é o robozinho da Google que domina o mercado, estando presente em mais de 80% de todos os smartphones do mundo.

O crescimento do Android foi rápido – assim como a adoção dos telefones inteligentes, que nem existiam 10 anos atrás – contudo, isso não significa que o caminho tenha sido fácil e sem percalços. Ele foi, na verdade, bem comprido, afinal de contas, ao longo do tempo, diversos boatos e “opiniões” padronizadas surgiram para denegrir a imagem do sistema operacional.

Não que alguns fatos não fossem verdade, porém é preciso destacar também toda a evolução que o Android apresentou nos últimos anos. De um sistema fragmentado de forma ruim e cheio de bugs, ele passou a se mostrar sólido e cada vez mais cheio de recursos. Confira, então, seis mitos (e fatos) desmistificados sobre o Android.

1. Extremamente fragmentado

A fragmentação do Android entre os diversos dispositivos e marcas de eletrônicos diferentes é algo bastante criticado no mundo da tecnologia. Para quem não sabe, esse termo é utilizado para “descrever” a distribuição de diferentes versões do sistema operacional nos vários aparelhos disponíveis no mercado.

6 fatos desmistificados sobre o Android

Jelly Bean já é a versão mais popular (Fonte da imagem: Reprodução/Telemoveis)

Muita gente critica o fato de que há uma grande quantidade de dispositivos com opções muito antigas do SO, algo que pode causar problemas, como incompatibilidade de novos aplicativos ou mesmo a ausência de recursos e velocidade de funcionamento.

Sim, a fragmentação tem sido um problema no mundo do Android; contudo, tanto a Google como também os fabricantes de smartphones vêm encontrando maneiras de combater o problema. De acordo com a companhia, mais da metade de dispositivos que rodam o SO possui alguma versão Jelly Bean instalada.

Assim, as distribuições 4.1, 4.2 e 4.3 somariam ao todo 52,1% dos aparelhos Android. Vale lembrar que a pesquisa foi realizada antes do lançamento do Android KitKat. Além disso, outra informação que merece destaque é o fato de que até, alguns meses atrás, a edição Gingerbread era a mais popular.

6 fatos desmistificados sobre o Android

Hummm, jujubas! (Fonte da imagem: Reprodução/Pplware)

Por fim, um ponto interessante destacado por alguns analistas também pode ser lembrado: o fato de que as versões antigas do Android possibilitam também o desenvolvimento de aparelhos com hardware mais barato – o que deixa os smartphones mais acessíveis a públicos com menor poder aquisitivo.

2. Você VAI pegar um vírus

Não, se você não se arriscar, dificilmente você acabará pegando algum tipo de malware com seu aparelho Android. Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, infectar o aparelho com algum vírus é bem mais difícil do que fazer isso nos computadores.

6 fatos desmistificados sobre o Android

Opções não faltam para que você se sinta mais seguro (Fonte da imagem: Reprodução/Baixaki)

Apesar de existirem milhares de aplicativos para o sistema operacional, a Google tenta manter um controle um pouco mais rígido sobre aquilo que é oferecido na loja oficial de aplicativos do Android. É claro que mesmo assim pode haver exceções – inclusive, vez ou outra nós acabamos “pescando” algum app malicioso em testes do Baixaki –, entretanto, basta que você siga algumas regras simples de “boa conduta” para não se preocupar.

Você não deve, por exemplo, utilizar programas totalmente desconhecidos e que você baixou de lugares que não sejam a Google Play. Além disso, utilize o bom senso e não saia clicando em links estranhos enquanto navega na internet. Por fim, se achar necessário, baixe algum dos renomados antivírus que contam com versões para Android.

3. Gerenciadores de tarefas e otimizadores são obrigatórios

Muita gente que comprou um Android nos últimos tempos deve ter ouvido de alguém: “Se prepare para baixar um gerenciador de tarefas e um programa para cuidar da sua bateria”. Isso porque há quem acredite que para manter a performance do aparelho é preciso ficar constantemente fechando os programas que ficam rodando em segundo plano.

Isso não é verdade, principalmente nas versões mais recentes do sistema operacional, que lidam muito melhor com as ferramentas multitarefas. Assim, se você ficar forçando o fechamento de programas, provavelmente acontecerá o oposto do que você deseja, ou seja, o sistema consumirá mais energia para ter que fechar e abrir aplicativos mais constantemente.

4. Mas que aparelho complicado!

Um dos grandes mitos sobre o sistema operacional seria o fato de que ele é complicado e que a curva de aprendizado para conseguir operar um gadget Android é muito maior do que aquela a ser “percorrida” por quem adquire um aparelho que utiliza outro SO.

 

Atualmente comentar algo do tipo é algo até ofensivo para uma pessoa que está comprando um novo eletrônico. Como bem lembra o Android Authority, hoje em dia as interfaces principais dos sistemas operacionais móveis são extremamente parecidas, de forma que dificilmente alguém encontra tanta dificuldade e diferença na usabilidade básica de um smartphone com Android ou com iOS.

Além disso, vale destacar também que o sistema da Google é que tem mais penetração em mercados diferentes, ou seja, ele vem conseguindo agradar a diferentes perfis de público utilizando basicamente a mesma fórmula para todos eles.

5. O Android trava mais

Outra grande discussão envolvendo os dispositivos móveis gira em torno da estabilidade dos sistemas operacionais. E o fato é que realizar afirmações contundentes a esse respeito, pelo menos no mercado atual, é algo extremamente complicado.

6 fatos desmistificados sobre o Android

Um exército cada vez maior! (Fonte da imagem: Reprodução/Epsilon Creations)

Isso porque tanto Windows Phone como Android e iOS chegaram em estágios já maduros de desenvolvimento, apresentando um funcionamento uniforme e muito semelhante no que diz respeito à utilização “básica” dos aparelhos.

Além disso, vale ressaltar que pesquisas, avaliações e até mesmo comparações entre os sistemas operacionais pipocam na internet quase que diariamente. E algo que é tão frequente quanto esses artigos é o fato de que eles se contradizem quase que o tempo todo. Se em um o Android é mais estável, logo você encontra outro falando que o iOS é muito mais confiável que o seu principal concorrente.

Assim, a verdade é que um bom aparelho Android apresenta um comportamento muito semelhante a qualquer Lumia ou iPhone que pertençam à mesma categoria. Aqui, hoje em dia, o que vale mesmo é a experiência pessoal de cada um, levando em conta o que se busca em um novo portátil.

6. O Android é totalmente aberto

Uma das razões de o Android ter a má fama de ser facilmente invadido por malwares é o fato de ele ser um sistema aberto. Sim, o Android é aberto, mas não da maneira como as pessoas imaginam que ele seja.

6 fatos desmistificados sobre o Android

O Android é nosso! (Fonte da imagem: Reprodução/Google)

Apesar de ser baseado no sistema Linux, o SO criado pela Google é recheado de restrições. Inclusive, a cada nova atualização lançada, novas regras e bloqueios são implementados pela companhia para deixar alguns aspectos do sistema operacional padronizados.

Isso inclusive desagrada alguns fabricantes, afinal de contas, quase todos gostam de inserir mudanças e particularidades que deixem os seus aparelhos com diferenciais importantes para vencer a concorrência. 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Procon-SP lista 325 sites de compras que devem ser evitados

Antes da Black Friday no dia 29 de novembro, o Procon-SP atualizou sua lista com mais de 320 sites de compras que devem ser evitados pelos consumidores.

A Black Friday é um dia conhecido pelos descontos oferecidos por diversas lojas online. Em alguns casos, certas lojas agem de forma desonesta e aumentam o preço do produto dias antes para oferecer um “desconto” na Black Friday.

Procon-SP lista 325 sites de compras que devem ser evitados
Todos os sites foram incluídos na lista devido ao enorme número de reclamações registradas. Entre as principais reclamações dos consumidores estão a não entrega de produtos e a falta de resposta das empresas para solucionar o problema.

Sites de compras que devem ser evitados

Disponível na seção “Evite esses sites” do site da Fundação Procon, a lista com os mais de 320 sites de compras que devem ser evitados está em ordem alfabética e inclui os endereços eletrônicos dos sites, CPF do responsável ou CNPJ e a razão social das empresas.

A lista com sites de compras que devem ser evitados também mostra o status de cada um deles (no ar ou fora do ar) e a data de inclusão na lista.

A lista atualizada, que agora inclui sites como Baratoajato.com.br, Myamivendas.com,Miamicelular.com, está disponível para download no formato PDF aqui.

Recomendações
Antes de fazer compras em algum site de comércio eletrônico, os consumidores devem seguir as seguintes recomendações do Procon-SP:

  • Procure no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, telefone e outras formas de contato além do e-mail);
  • Prefira fornecedores recomendados por amigos ou familiares;
  • Desconfie de ofertas vantajosas demais;
  • Não compre em sites em que as únicas formas de pagamento aceitas são o o boleto bancário e/ou depósito em conta.
  • Leia a política de privacidade da loja virtual para saber quais compromissos ela assume quanto ao armazenamento e manipulação de seus dados;
  • Imprima ou salve todos os documentos que demonstrem a compra e a confirmação do pedido (comprovante de pagamento, contrato, anúncios, etc.);
  • Instale programas de antivírus e o firewall (sistema que impede a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados) e os mantenha atualizados em seu computador;
  • Nunca realize transações online em lan houses, cybercafés ou computadores públicos, pois podem não estar adequadamente protegidos.

Mais dicas e cuidados que o consumidor deve ter ao comprar produtos ou contratar serviços pela internet estão disponíveis no “Guia de Comércio Eletrônico” do Procon-SP.

No caso problemas com compras feitas pela internet, a reclamação pode ser registrada diretamente no site do Procon-SP.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Monte o pacote de segurança definitivo para seu PC, sem gastar nada!

“Se você tem um PC, você é um alvo!”. Esse tipo de declaração dramática me faz torcer o nariz, já que geralmente leva a um discurso para convencê-lo a gastar seu rico dinheirinho em um caro pacote de aplicativos de segurança.

Mas a verdade é que apesar de parecer um clichê, a afirmação é verdadeira. Se os malfeitores não estão tentando “pescar” seus dados pessoais, estão tentando obter os dados de seu cartão de crédito, ou pensando em como transformar sua máquina em um zumbi de uma botnet. Se seu computador está conectado à internet, ele realmente é um alvo em potencial.

Mas isso não significa que você precisa gastar dinheiro em um pacote de segurança premium. Embora empresas como a McAfee e a Symantec ofereçam soluções simples e eficazes você pode montar seu próprio conjunto de aplicativos de segurança, que irá lhe dar a maior parte da proteção das soluções comerciais mas a custo zero. Depois que você instalar estes programas em seu PC, e aprender como evitar as armadilhas dos malfeitores, terá uma bom nível de proteção contra a maioria dos “bichos papões” à solta na rede.

Consiga um bom antivírus gratuito

O AVG Free liderou o ranking no mais recente teste de antivírus gratuitos publicado pela PCWorld nos EUA, e desde então ele ficou ainda melhor. Rápido e eficiente, o AVG faz um ótimo trabalho bloqueando downloads maliciosos antes que aconteçam, e é ainda melhor ao erradicar malware que já tenha se instalado em sua máquina.

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Note que eu disse “malware”, e não “vírus”. É que o AVG protege contra uma ampla gama de ameaças, e vem com alguns extras úteis como uma ferramenta para exclusão segura de arquivos e um sistema “Do Not Track” (não rastrear) para evitar que seus hábitos na web sejam analisados por redes de propaganda. Experimente, mas fique atento: ele vai tentar com afinco convencê-lo a assinar algum de seus serviços premium.

Tenha um segundo antimalware a postos

Nenhum produto antivírus é perfeito. Se uma ameaça especialmente tenaz passar batida pelo AVG, chame a cavalaria, ou mais especificamente o Malwarebytes Anti-Malware. Este programa de varredura sob demanda (ou seja, ele só analisa o seu PC quando você pede isso) foca em ameaças ainda desconhecidas por outros produtos de segurança, então você não deve usá-lo como única forma de proteção. Mas ainda assim é uma poderosa “segunda opinião” quando seu PC começa a se comportar de forma suspeita.

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Proteja-se com um Firewall

Firewalls são o outro membro crucial da “dupla dinâmica” da segurança, e bloqueiam tentativas de invasão direta de seu sistema. Aqui você tem duas opções: a proteção silenciosa do Windows Firewall, ou o mais exigente (porém mais robusto e dinâmico)ZoneAlarm Free Firewall.

O Windows Firewall, que é parte do Windows desde o XP SP2, deve ser o suficiente para a maioria das pessoas. Ele fica quietinho por debaixo dos panos até detectar uma tentativa de conexão suspeita, e tem manutenção tão baixa quanto possível. Mas ele só pode detectar tentativas de conexão ao seu PC, ou seja, uma tentativa de invasão. 

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O ZoneAlarm Free Firewall monitora tanto o tráfego de entrada quanto o de saída em busca de comportamento suspeito. Conexões de saída estranhas podem ser sinal de uma infecção, então o monitoramento nesta direção pode ser valioso. Mas treinar o ZoneAlarm exige um pouco de trabalho manual, e o programa tem o péssimo hábito de instalar uma barra de ferramentas e mudar a página inicial e o mecanismo de busca de seu navegador se você não prestar atenção durante a instalação. Mas fora isso, funciona como anunciado e é fácil de usar.

Reforce seu navegador

Com os dois principais pilares da segurança no PC a postos, é hora de prestar atenção às coisas menores.

A internet está cheia de sites infectados ou simplesmente maliciosos. Os três principais navegadores são capazes de avisá-lo quando um site reconhecidamente é uma fonte de malware, mas não são tão bons em identificar tentativas de phishing, por exemplo. Plugins gratuitos para seu navegador como o Web of Trust e McAfee SiteAdvisor usam “crowdsourcing”, ou seja, informações obtidas entre os outros usuários, para avisá-lo quando um site pode ser perigoso usando um sistema fácil de interpretar, com ícones verdes, amarelos ou vermelhos para indicar a periculosidade de um site.

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Se você está muito preocupado quanto a ameaças na web, considere instalar o Google Chrome, que venceu todos os concorrentes no quesito segurança em nossa bateria de testes de navegador, graças a um recurso chamado “sandboxing” que isola cada aba ou site visitado e evita que malware em potencial se espalhe. E não importa qual navegador você use, sempre há ajustes que você pode fazer para aumentar a segurança. Veja nossas dicas para o Chrome, o Firefox e o Internet Explorer.

Mantenha seus programas atualizados

O Secunia Personal Software Inspector (PSI), um utilitário que analisa todos os programas instalados em seu PC e os mantém atualizados, não é um software de segurança propriamente dito, mas é uma das peças mais importantes do quebra-cabeças em um sistema de segurança feito em casa. Software antigo e desatualizado geralmente tem vulnerabilidades que podem ser exploradas pelos malfeitores como uma porta de entrada para seu PC. O Secunia PSI se certifica de que todos os pontos fracos já conhecidos em seu sistema tenham sido reforçados com as atualizações mais recentes dos desenvolvedores de cada programa. Falo sério, baixe e instale esse programa agora.

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Use um gerenciador de senhas

Considerando a frequência com que grandes sites sucumbem a invasões, um bom gerenciamento de senhas é essencial. Reutilizar a mesma senha em vários sites é implorar por um desastre! E embora seja possível criar senhas fortes e memoráveis usando truques mnemônicos, no dia-a-dia é mais fácil confiar em um gerenciador de senhas para eliminar uma das principais dores de cabeça na segurança online.

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Eu gosto do KeePass, um gereniador de senhas Open Source que funciona em vários plataformas e traz um gerador de senhas embutido. Alguns de meus colegas amam oLastPass ou Dashlane. Todos são ótimos, escolha o que mais lhe agradar e use-o!

Redes sociais? Só com proteção

Algumas das mais diabólicas tentativas de intrusão ocorrem através de mídias sociais, e a maioria dos pacotes de segurança agora inclui algum tipo de proteção nessa área. O Safego, da Bitdefender, é um app gratuito para o Facebook que analisa o seu feed de notícias em busca de links maliciosos e tentativas de phishing. E se encontra algo perigoso, ele até mesmo o ajuda a avisar seus amigos.

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Controles para os pais

A maioria dos pacotes de segurança inclui alguma forma de software para proteção das crianças, mas a Microsoft vem oferecendo controles de primeira para os pais desde a época do Windows Vista. No Windows 8 eles são parte do sistema (em Painel de Controle / Contas de Usuário e Proteção p/ Família / Proteção para a Família), mas se você usa o Windows 7 ou Vista terá de baixar o pacote Windows Essentials. A Microsoft tem um site que explicacomo configurar a Proteção para a Família.

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Rastreando um notebook roubado

E se o pior acontecer e seu notebook for roubado? O Prey é um software Open Source e (na maior parte) gratuito que aumenta suas chances de recuperá-lo e frustrar o ladrão.

Depois de instalado o Prey fica quietinho, completamente escondido e quase sem consumir recursos do sistema. Mas quando você ativa o programa à distância, usando um site, ele começa a enviar relatórios frequentes detalhando onde sua máquina está, incluindo screenshots do que o ladrão está fazendo e fotos feitas com a webcam para ajudar a identificá-lo. Se você quiser intervir mais diretamente, pode até bloquear remotamente a máquina.

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O Prey está disponível em versões para Windows, OS X, Ubuntu (e outras distribuições Linux), iOS e Android. E se você está preocupado com olhos curiosos vasculhando seus arquivos importantes, pode criptografar eles ou mesmo o HD inteiro com o TrueCrypt. 

Arrematando os pontos

Há mais algumas outras ferramentas para manter seu PC bem seguro. O Sandboxie roda programas dentro de uma "caixa de areia", isolando-os do resto do sistema. É uma boa idéia com programas nos quais você não confia totalmente. O Qualys BrowserCheck se certifica de que todos os plugins de seu navegador estão atualizados, e o CCleanerfunciona como as ferramentas de “ajuste automático” nos pacotes de segurança Premium e se livra do “lixo” acumulado no sistema, ajudando seu PC a ficar “magrinho”. E o Belarc Advisor é capaz de analisar seu sistema e fornecer uma visão de alto nível (embora bastante técnica) das falhas de segurança em potencial.

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Como você pode ver, proteger seu PC usando apenas ferramentas gratuitas certamente é possível. Mas isso não significa que os pacotes de segurança pagos sejam inúteis: os programas gratuitos não oferecem o mesmo nível de cobertura e integração, e geralmente não há suporte técnico além de fóruns de usuários. Além disso, os programas pagos costumam ter uma taxa de detecção de ameaças ligeiramente maior do que as dos programas gratuitos.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Conheça o Galaxy Round, o smartphone-telha da Samsung

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A Samsung prometeu e cumpriu: pouquíssimo tempo depois do informante oficial @evleaks divulgar a primeira imagem a empresa confirmou oficialmente o lançamento do Galaxy Round, o primeiro smartphone com tela curva do mercado e deixando a LG no vácuo como era de se esperar (já que diferente da rival, a Sammy já havia apresentado protótipos na CES 2013).

Salvo a inevitável comparação com uma telha e a falta de uma stylus o Round é essencialmente o Galaxy Note 3, tanto no form factor quanto nas especificações:

  • SoC Snapdragon 800, com processador quad-core de 2,3 GHz e GPU Adreno 300;
  • 3 GB de RAM;
  • 32 GB de armazenamento interno (expansível via Micro-SD);
  • display Super AMOLED de 5,7 polegadas com resolução Full HD (386 ppi);
  • câmera traseira de 12 megapixels e frontal de 2 MP;
  • redes 3G, 4G/LTE, Wi-Fi, GPS e GLONASS;
  • bateria de 2.800 mAh (contra 3.200 do Note 3);
  • Android 4.3 Jelly Bean.

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A Samsung diz que o formato possui uma pegada excelente, o que não temos como ter certeza por enquanto. O que dá para imaginar a princípio é que o Galaxy Round se acomode de forma mais confortável em um bolso da calça ainda que se trate de um foblet, portanto é um aparelho grande.

Por outro lado a Samsung exibiu um novo feature proporcionado pelo formato curvo, chamado Roll Effect: ao apoiar o aparelho em uma mesa  e incliná-lo, o Galaxy Round exibe notificações como hora, clima, número de ligações não atendidas e nível de bateria, sem ter que desbloquear o aparelho.

Não obstante a empresa fez mais alterações no Android 4.3 alegando que a transição entre as telas iniciais terá um efeito contínuo, além da Galeria de Fotos e o Player de Música terem sido modificados para dar suporte ao movimento de inclinação do aparelho.

Particularmente eu não sei o que pensar desse foblet. Ainda que a estratégia da Samsung em cobrir uma infinidade de form factors de modo a atender todos os gostos – e bolsos – dos clientes seja válida, ainda não consigo imaginar uma situação onde um aparelho desse tipo possa vir a ser uma vantagem. Em todo caso, o Galaxy Round será lançado inicialmente na Coreia do Sul já na quinta-feira, disponível por enquanto somente na cor Luxury Brown e pelo preço premium de 1,09 milhão de wons, o equivalente a R$ 2.238,00 (valores de hoje, 09/10/2013). Por enquanto não há previsão de lançamento em outros países.

Fonte: Samsung Tomorrow e The Verge.

Palestra Warenux 2013

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INSCRIÇÃO ONLINE

Google contrata menino programador de 12 anos

Adolescente de 12 anos foi descoberto em uma feira de tecnologia

A Google contratou um menino grego de 12 anos para a equipe de programadores da empresa, onde trabalhará no projeto de uma nova rede social, um servidor para jogos online e um sistema de segurança.

Nikos Adam, que este ano começou o ensino médio, foi descoberto pela Google durante a Feira Internacional de Salônica, quando realizou uma brilhante exposição sobre ataques cibernéticos.

Após comprovar os conhecimentos de programação de Adam, que já criou dois aplicativos, a Google entrou em contato com seus pais para obter autorização para incorporá-lo à equipe.

Agora Adam desenvolve diferentes programas para a Google, entre eles uma nova rede social, "Tech is Social".

"Será lançada em janeiro de 2014 e será em grego. Funcionará de modo parecido ao Facebook", afirmou o menino em uma entrevista ao canal "Skaï". E ressaltou que a nova rede social dará muita importância à segurança das comunicações.

Adam também trabalha em um sistema de segurança contra ataques de negação de serviço (DoS attack) e em uma plataforma que permitirá aos usuários jogar online sem necessidade de dispor de um servidor próprio.

Fonte: Atarde.

Conheça as melhores ferramentas gratuitas para acesso remoto

Para qualquer pessoa que precisa estar ligada o dia todo no trabalho (e com quem isso não acontece?), um programa de acesso remoto é um bom negócio. Com uma ferramenta de acesso remoto, seu computador de trabalho pode ser acessado de seu hotel em Salvador, no Hawaii ou qualquer outro lugar em que você esteja. Acesso remoto significa que nada nunca é deixado para trás – com exceção, talvez, do seu laptop.
E o melhor de tudo é você não tem que pagar nem um centavo por isso. Existem muitas ferramentas grátis disponíveis, e algumas delas são realmente excelentes. Neste review, examino sete das mais populares para usuários de Windows e, em alguns casos, Mac. Muitas delas também possuem versões pagas que oferecem recursos adicionais (como suporte para impressão remota) ou licenças (para número extra de clientes ou computadores a serem acessados). Para alguns usuários, a versão paga será a única opção que vale a pena.
À medida que ler sobre cada ferramenta, você irá perceber que dei muita ênfase à impressão remota. Eu dependo de ferramentas de acesso remoto diariamente, e na maioria dos casos eu preciso ser capaz de imprimir em meu computador remoto. Para alguém que só queira checar seus e-mails pessoais e de trabalho ou ver documentos quando estiver fora do escritório, todos os aplicativos daqui irão funcionar bem. Mas para aqueles que querem trabalhar de maneira mais séria, a impressão remota pode acabar com o negócio.
Confira essas ferramentas gratuitas de acesso remoto para Windows e Mac.
DESKTRA Freedom Desktop 1.1
Avaliação: Regular

O DESKTRA Freedom Desktop é um utilitário, apenas para versões 32-bits do Windows, que fornece bom acesso remoto, mas com recursos limitados. O componente de controle é instalado como um serviço e permite que dois usuários acessem simultaneamente um computador Windows sem interrupções para ambos. Apesar de enviar áudio para o cliente remoto, o programa não possui capacidade para impressão remota ou transferência de arquivos.
A ferramenta consome recursos mínimos do computador que está sendo acessado, mesmo com um usuário remoto conectado. Os três processos do DESKTRA utilizaram cerca de 14MB de RAM e quase nenhum tempo da CPU, mesmo enquanto acessava o computador host (computador a ser acessado de forma remota) e tocava arquivos de áudio.  O uso do recurso remoto foi um pouco pesado: cerca de 20MB de RAM quando conectado, mas ainda usando muito pouco a CPU. Houve apenas um pouco de latência enquanto acessava meu host, e as atualizações de tela tiveram boa resposta em minha conexão remota.
O componente de controle requer uma instalação rápida, mas a aplicação para o cliente é rápida e portátil. Durante a instalação do host, o cliente é simplesmente jogado para o desktop. É preciso apenas copiar esse arquivo executável para o cliente remoto e iniciá-lo. O arquivo executável do cliente tem menos de 2MB e pode inclusive ser rodado a partir de um pendrive.
Um aspecto interessante é que, diferentemente dos outros utilitários, o DESKTRA não fornece ao usuário remoto controle exclusive sobre o host, mas permite que dois ou mais usuários trabalhem de forma independente – em seu ambiente próprio e isolado – no mesmo computador. Quando me conectei, o mecanismo de controle do programa simplesmente criou uma nova sessão para mim, de maneira que um usuário local e um remoto tinham acesso simultâneo ao computador. Neste caso, eu estava logado ao computador host Windows XP Pro como administrador e conectado remotamente usando minha conta de usuário convidado.
A parte ruim é que o programa não tem capacidade para impressão remota ou transferência de arquivos. A não ser que você se conecte ao host com uma VPN (Rede Particular Virtual) de algum tipo, onde você possa mapear drives e impressoras de volta para o computador remoto, você não será capaz de fazer nada mais do que trabalhar no computador remoto. Além disso, a DESKTRA não é amigável ao firewall – já que é necessário abrir algumas portas para o tráfego de informações passar.
A ferramenta é sem igual em fornecer acesso simultâneo ao mesmo computador para múltiplos usuários, o que pode ser conveniente em certas situações. Mas não possui um número suficiente de outros recursos para ser considerada uma solução para acesso remoto pessoal. Existem muitos outros programas que são mais amigáveis ao firewall e com mais recursos.
Gbridge 2.0
Avaliação: Excelente

O Gbridge 2.0 é uma das ferramentas mais versáteis que eu já encontrei. Esse utilitário gratuito permite que os usuários não apenas controlem remotamente um computador Windows, mas também transfiram arquivos, compartilhem pastas, e sincronizem arquivos entre os computadores de forma automática. Além disso, ele é amigável ao firewall e não requer nenhuma modificação no firewall de rede. É preciso ter uma conta Gmail (também grátis) para utilizá-lo, mas isso não deveria impedir ninguém de explorá-lo.
O programa está disponível para todas as versões do Windows, do 2000 ao Windows 7, e a instalação é relativamente simples no host e no cliente. O software cria uma VPN (Rede Particular Virtual) flexível entre os computadores host e remoto utilizando o site gbridge.com e uma conta Gmail para o login. Essa VPN é totalmente estruturada para que os múltiplos clientes possam ver uns aos outros e participar na transferência de arquivos e controle remoto. Dessa maneira, o Gbridge fornece conectividade muitos-para-muitos em vez de um link um-para-um como a maioria dos utilitários de acesso remoto.
Uma das coisas mais interessantes sobre o Gbridge é sua habilidade de criar SecureShares (compartilhamentos seguros) acessíveis para todos os usuários. Isso não é nada mais do que uma pasta em um dos computadores do cliente, mas a ferramenta o estende para todos os outros participantes. O software também irá permitir que você crie um backup (cópia de segurança) automático entre as pastas dos clientes Gbridge. Por exemplo, a cada noite eu posso ter um backup automático da pasta Meus Documentos do meu computador do escritório para o meu computador pessoal.
O acesso remoto para desktop também é feito de maneira um pouco diferente. Você pode utilizar o cliente VNC (Virtual Network Computing) embutido para assumir o computador host ou utilizar o Remote Desktop Connection do próprio Windows. Com o Remote Desktop eu pude assumir meu host sem ter que abrir nenhuma porta no meu firewall.
O desempenho do controle remoto, quando usando o VNC, estava um pouco lento comparado à instalação nativa da Rede Particular, e diferentemente de quando com a instalação nativa, eu não pude mudar a cor do fundo ou a resolução da tela. O desempenho foi melhor com o Remote Desktop, mas ainda um pouco mais lento do que uma conexão nativa, principalmente em razão dos gastos gerais da VPN.
De positivo, eu tive todos os recursos do Remote Desktop, incluindo drives remotos, suporte à impressora, som remoto, e um clipboard (área de transferência de arquivos) compartilhado. A melhor parte foi que não tive que abrir meu firewall, e pude clicar e escolher entre hosts potenciais.
O Gbridge é uma das melhores ferramentas grátis de acesso remoto. O acesso para hosts Windows é fácil e flexível, e os recursos SecureShares e backup automático são ótimos. O uso do Gmail para autenticação e do VPN flexível permitem um fácil acesso ao seu computador sem ter que mexer com o firewall, e ele ainda possui capacidade para impressão remota.
LogMeIn Free Edition
Avaliação: Bom

O LogMeIn Free Edition é uma ferramenta fácil de usar, que não exige mudanças no firewall, chegando próxima de ser tudo que um usuário remoto pode precisar. A edição gratuita fornece acesso remoto seguro para computadores com Windows e Mac por meio de browsers populares. No entanto, em razão da falta de recursos como impressão e som remoto e transferência de arquivos, muitos usuários corporativos irão querer considerar outra opção ou pagar pela assinatura anual (de US$69.95) pela versão Pro2.
A ferramenta utiliza o site www.logmein.com como uma ponte entre os computadores de acesso e remoto. Você começa criando uma conta em LogMeIn.com e instalando o programa host em seu computador. Ele foi instalado sem nenhuma dificuldade no Windows XP Pro e consumiu apenas cerca de 8MB de RAM quando inativo, apesar de ter subido para 44MB quando estava com um usuário remoto conectado.
Para assumir o host, simplesmente entre sua conta no site logmein.com e selecione o computador que será acessado em uma lista. Como a conexão é por meio do Website LogMeIn, não é necessário fazer mudanças no firewall.
O software funciona com Internet Explorer 7 ou anterior, Firefox 3.0 ou anterior, Google Chrome 2.0 ou anterior, e Safari 3.0 ou anterior. O suporte para browser é feito por meio de controle ActiveX, plug-in do Firefox, Java, ou Flash. Os computadores host precisam ter Windows 2000 (apenas 32-bit) ou mais recente (32-bit e 64-bit) ou Mac OS X 10.4.6 (Tiger) ou mais novo.  Já o suporte para cliente se estende do Windows NT 4 ao Windows 7 (todas as edições) e Mac OS X 10.4 e mais recentes.
Eu testei a ferramenta utilizando todos os três browsers do Windows e concluí que estão no mesmo nível quanto à profundidade de cor e desempenho geral. A conexão Web para o host é protegida pela criptografia AES SSL 256-bit.
A versão gratuita do programa é limitada para os usos mais básicos. Ela fornece acesso direto e fácil para o computador host e qualquer recurso no domínio, mas não inclui impressão remota e transferência de arquivos. Se o acesso remoto para PCs e Macs é a única exigência, então a edição grátis é perfeita. Mas para usuários mais exigentes, existe a opção de assinatura anual por US$69.95.

A seguir: mais quatro ferramentas para acesso remoto

Remote Desktop Connection
Avaliação: Muito bom

Nenhuma lista de ferramentas gratuitas de acesso remoto seria completa sem o Remote Desktop Connection, da Microsoft. Feito em todas as versões do Windows a partir do XP, o Remote Desktop fornece excelentes benefícios de acesso remoto, incluindo suporte para impressão remota. Seu único aspecto negativo é que exige uma porta no firewall para poder acessar o host.
A Microsoft também disponibilizou uma versão para download do Remote Desktop para edições antigas do Windows, até o Windows 95 e o NT 4.0. Os computadores a serem acessados precisam ser Windows 2000 (via Terminal Services), Windows Server 2003, Windows Server 2008, ou as versões Professional ou Enterprise dos Windows XP, Vista, e 7. Não existe versão host disponível para as edições Windows Home ou sistemas operacionais antigos.
O Remote Desktop Connection Client for Mac 2 permite que usuários de Mac se conectem a computadores com Windows para acessar arquivos, aplicativos e outros recursos. Essa versão também é gratuita, e assim como seu primo para Windows, permite que os usuários realizem impressão remota.
O software é um dos melhores para acesso remoto, não porque parte do Windows, mas por causa de todos os extras que possui. Primeiramente, antes de tudo, está sua habilidade de imprimir remotamente. Além do Gbridge (quando usando o cliente Remote Desktop), nenhum outro programa gratuito para acesso remoto permite impressão do host para o cliente remoto.
Outros pontos importantes incluem a capacidade de transmitir áudio, redirecionar portas USB/seriais, conexão a smart cards no cliente, mapear caminhos entre os computadores host e  remoto, e compartilhar um clipboard (área de transferência de arquivos). Essa lista cobre praticamente tudo que um usuário remoto pode precisar.
Como outras ferramentas que exigem redirecionamento de portas, é difícil adaptar o Remote Desktop para múltiplos hosts. Em escritórios pequenos que utilizam o Microsoft Small Business Server 2003 ou 2008, os usuários remotos têm mais flexibilidade. Por exemplo, pelo portal Remote Web Workplace os usuários conseguem acessar o Small Business Server pelo Internet Explorer, escolher seu computador de uma lista das opções da rede, e assumi-lo utilizando o controle ActiveX do Remote Desktop. Isso anula a exigência por-PC/por-porta normalmente requirida para o Remote Desktop Connection.
TeamViewer 5
Avaliação: Muito bom

O TeamViewer 5 permite que usuários remotos controlem computadores Windows e Mac por trás de um firewall por um pequeno aplicativo cliente. O programa permite um bom acesso por todo seu PC remoto, mas a versão gratuita é limitada apenas para usuários não-corporativos. Impressão remota não está disponível no software, mas suporte para ligações por VoIP, vídeo e conferência estão inclusos.
O TeamViewer é amigável ao firewall e utiliza a porta HTTP padrão (porta 80) para conectar o cliente ao computador host, mas não utiliza um site ou browser intermediário. Cada lado precisa executar um agente pequeno – tanto um aplicativo cliente instalado ou um não instalado, residente na memória – para fazer a conexão. Os dois modos funcionaram com sucesso. Durante as sessões remotas, o agente instalado usou apenas 13MB de RAM, enquanto o agente residente na memória utilizou apenas 7MB. O programa funciona com todas as versões do Windows, a partir do Windows 98, e a partir do Mac OS X 10.4.
O software (versão instalada) pode ser iniciado antes da tela de login do Windows. Permite, inclusive, que o usuário remoto dê um reboot no computador host para o Modo de Segurança e se conecte novamente. Esse é um recurso fantástico para qualquer pessoa realizando serviço de suporte remoto.
O desempenho para vídeos foi ótimo, com apenas um pouquinho de atraso nas atualizações de tela. Um recurso que eu gosto muito é a habilidade de controlar várias telas no computador host. Um usuário remoto pode escolher qual monitor ver, ou pode ver ambos de uma vez. No entanto, se os monitores remotos estão em alta resolução, a visualização será muito reduzida para uso. Também me agrada o fato de que, uma vez conectado, eu posso escolher para “trocar de lado” com meu parceiro. Isso significa que um usuário pode iniciar a conexão, e mais tarde passar o controle do desktop para o segundo usuário.
A impressão remota funciona de maneira um pouco diferente, já que diferentemente do Remote Desktop, o Team Viewer não redireciona trabalhos de impressão para o cliente remoto. Em vez disso, você precisa acionar o VPN no agente do programa ao final de cada conexão, mapear uma impressora no computador host para uma impressora compartilhada no aparelho remoto. É um processo meio complicado para usuários sem muito conhecimento técnico.
O software está disponível em versões comerciais que adicionam mais recursos, mas com valores altos. A versão gratuita não-comercial é uma boa escolha para acesso remoto básico, mas se você precisar imprimir remotamente, outros programas tem um processo mais simples.
VNC
Avaliação: Bom

O famoso grupo de utilitários VNC é praticamente sinônimo de acesso remoto, com três versões principais: RealVNC, TightVNC e Ultra VNC, além da famosa versão para Mac chamada de Chicken of the VNC. Entre elas, o RealVNC é de longe o mais desenvolvido, mas apenas na versão paga. Todas as três suportam hosts e clientes Windows e fornecem acesso no browser via Java, mas nenhuma das versões grátis possui impressão remota. O desempenho é parecido com as outras ferramentas listadas anteriormente e a versão Java não é exceção. Os programas não são amigáveis ao firewall, e exigem uma porta específica para transmitir para cada host a ser acessado.
A instalação é rápida e fácil em hosts rodando do Windows XP até o Windows Server 2003, incluindo as versões de 32 e 64-bit. O TightVNC está disponível em uma versão beta para Vista e Windows 7, e o suporte a estas plataformas também está disponível na versão paga do RealVNC (US$30). Depois de instalar o software no cliente e no host, seu administrador de rede vai ter de abrir uma porta no firewall e direcioná-la para o host VNC antes que um usuário consiga se conectar. Assim como no Remote Desktop, é preciso usar uma porta diferente para cada host adicional.
Os clientes remotos terão de conectar a uma URL (como vnc.mydomain.com) ou endereço de IP externo do firewall. Não é tão elegante quanto acessar um Website e clicar no computador ao qual você quer se conectar, mas funciona. Exige apenas um pouco mais de coordenação entre TI e os usuários remotos.
Só é possível realizar impressão remota pela versão paga do RealVNC, já que as três versões grátis não possuem esse recurso. Mas as versões gratuitas do TightVNC e o UltraVNC permitem a transferência de arquivos entre o host e o cliente remoto, função só disponível na versão paga do RealVNC.
De modo geral, as três versões principais funcionam bem com computadores hosts com Windows e fornecem uma plataforma intuitiva para controle remoto. Infelizmente, a falta do recurso de impressão remota tira um pouco do brilho do TightVNC e do UltraVNC. A versão paga (US$30) do Real VNC ainda é um bom negócio, mas a maior parte dos usuários de Windows estaria tão bem servida quanto pelo Remote Desktop.
WinRemotePC 2009 Lite
Avaliação: Bom

O WinRemotePC 2009 Lite, da WinSoftMagic,  é um utilitário que guarda muita coisa em um pacote pequeno. Ele é um programa apenas para Windows que exige uma porta aberta em seu firewall. Mas ao contrário do DESKTRA, possui a habilidade de transferência de arquivos entre o host e o cliente remoto. E apesar de não possuir capacidade para impressão remota, possui alguns recursos muito bons.
O software é pequeno, tem 3MB, e simples para fazer download, tanto para o host quanto para o cliente. A instalação aconteceu de forma tranqüila em meus sistemas Windows XP Pro. Como em alguns dos outros programas, eu tive que abrir uma porta no firewall. Uma vez que o sistema está rodando e um cliente se conecta, o host do WinRemotePC usa 40MB de RAM e pouco tempo da CPU durante as sessões. O lado do cliente também usou poucos recursos do sistema: 40MB quando conectado.
O controle remoto do computador host funcionou bem e teve ótima resposta. Eu pude ajustar o tamanho da tela de maneira simples, arrastando as bordas da janela do cliente. E notei muito pouca latência enquanto abria janelas e as movia do desktop do computador host para o meu computador remoto.
O software também possui vários plug-ins embutidos no sistema. Além do plug-in de desktop remoto, outros sete fornecem transferência de arquivos pelo modo “arrastar e soltar”, uma área de transferência compartilhada, e um console de comando de linha/Telnet. Os técnicos de suporte ao cliente provavelmente vão gostar do plug-in “explorer process” (explorador de processos), que fornece ao usuário remoto conectado uma visão expandida do computador host como em um gerenciador de arquivos. Usuários registrados podem ter acesso ao plug-in SDK (da WinSoftMagic) para criar seus próprios plug-ins aos programa.
Infelizmente, a exemplo da maior parte dos programas analisados neste review, o WinRemotePC 2009 Lite não possui suporte para impressão remota. Como nos outros, se o usuário remoto se conectar ao host por uma VPN (Rede Particular Virtual), então será possível imprimir para uma impressora compartilhada. Não há suporte nativo para impressão redirecionada.

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Tabela 1: resumo dos clientes para acesso remoto analisados

Fonte: PCWORLD

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Aplicativos da semana - iOS: Facebook Messenger | Kartela | Keezy

Facebook Messenger

O Facebook atualizou seu aplicativo de mensagens e está bem melhor. Agora está com jeito de WhatsApp, principalmente porque permite as pessoas cadastrarem-se só pelo número de telefone. Veja mais aqui.
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Kartela

Sabe aquelas clássicas cartelas de restaurante, usadas para colecionar carimbos, e que podem ser trocadas por brindes ou almoços? Seus dias estão contados. Com o Kartela, criado por uma startup brasileira, basta fotografar o QR Code, colecionar pontos e desfrutar das promoções.

A empresa está fechando parcerias com vários restaurantes para entrarem em seu programa de benefícios.
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Keezy

Um dos aplicativos mais divertidos que já testamos. Você pode gravar até oito sons diferentes em diferentes teclas coloridas. Em sequência, basta apertar os botões, misturar os sons e criar músicas com os barulhos que você mesmo gravou.
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Aplicativos da semana - Android: Camera Awesome | Bitter Sam | Tiny Death Star

Camera Awesome

Um dos melhores aplicativos de fotos para iOS finalmente chegou ao Android. Além de contar com belíssimos filtros, o app faz com que o smartphone capture uma foto mais rapidamente do que o padrão. Ele ainda conta com ferramentas que melhoram a imagem automaticamente ao equilibrar cores, saturação, iluminação, etc. É essencial para quem quer tirar boas fotos. Custa R$ 3.
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Bitter Sam

Você é um monstro caindo amarrado a uma corda. Seu objetivo? Não se esborrachar nos obstáculos, não arrebentar a corda e pegar os diamantes no caminho. Quanto mais você avança no jogo, mais viciante e difícil ele se torna.
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Tiny Death Star

Já pensou como deve ser cuidar do dia a dia da Estrela da Morte? Não é fácil não. Prova disso é game Tiny Death Star, inspirado em Tiny Tower. Em cada nível o jogador deve cumprir objetivos específicos, como prover alimentação, criar lojas e negócios, criar instalações para o Império... gerir o local. É ótimo para passar o tempo, está totalmente em português e foi desenvolvido pela LucasArts.
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Aplicativos da semana - Windows Phone: InstaBlender | Vine | Nokia Refocus

InstaBlender

Um ótimo aplicativo para aproveitar melhor a câmera do seu Windows Phone. Ele permite misturar duas imagens em uma única e, assim, criar montagens muito belas.
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Vine

O Vine, aplicativo do Twitter que ficou famoso por aceitar vídeos de até seis segundos, chegou ao Windows Phone. O serviço tem um recurso exclusivo para o sistema, que permite fixar determinados perfis na tela inicial do smartphone.
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Nokia Refocus

Um ótimo aplicativo de fotografia da Nokia. Como ele, primeiro você tira a foto depois escolhe o foco da imagem em apenas um toque. Além disso,  conta com filtros para deixar as imagens em preto e branco ou dar cores a apenas determinados elementos.

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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mais eficiente, novo Facebook Messenger ameaça Whatsapp

(Foto: reprodução)

 

Para quem ainda não checou as notificações de atualizações de apps do celular, o novo Facebook Messenger chegou. Disponível para Android e iOS, o novo aplicativo tenta se tornar ainda mais uma plataforma de bate-papo por si só e não apenas uma extensão do Facebook para desktop. O Whatsapp que se cuide!
Ao abrir o novo aplicativo, é possível perceber que ele está muito mais ao estilo iOS 7, com um layout mais plano. Até mesmo no Android, que não passou pela mesma reformulação visual que o sistema do iPhone, a mudança é visível. Os sons emitidos pelo aplicativo também são uma novidade e, agora, eles são customizáveis.

Com todas estas mudanças estéticas, ficou mais agradável usar o Messenger, que, convenhamos, era bem feinho. As mudanças fazem com que ele praticamente se distancie da rede social, com um projeto gráfico bem diferente. E esta parece ser a intenção do Facebook desde o início.
O que realmente marca a transição para este app repaginado é que ele é realmente um ataque direto ao Whatsapp e seu domínio do mercado de mensagens instantâneas em celulares.
Agora é possível vincular um número de telefone ao aplicativo; desta forma, você pode adicionar uma pessoa no Messenger sem precisar adicioná-la antes à sua lista de amigos na rede social. A mecânica, obviamente, é familiar para quem usa os aplicativos de mensagens instantâneas mais populares, entre os quais está o já citado Whatsapp. É possível enviar mensagens para contatos da sua agenda do celular, mesmo que eles não sejam seus amigos no Facebook.
Outras funções implantadas que devem modificar um pouco a experiência de uso é a forma de organização da lista de contatos. Agora ela é dividida entre o raio azul, que indica que a pessoa está conectada ao Messenger e deverá receber uma notificação, e um F cinza, que aponta que o contato não receberá a mensagem no celular.

Resumindo, o novo Messenger foi pensado para ser uma experiência melhor de troca de mensagens no celular, praticamente se desvinculando da rede social. Ele é mais bonito, eficiente e ágil, e deve começar a ameaçar concorrentes em um nicho no qual ele ainda era restrito. 

Curso de Cabeamento Estruturado (Oficial Furakawa) – EAD e Gratuito

cabeamento-estruturado

A Furukawa, líder no mercado brasileiro em soluções de cabeamento estruturado metálico e fibras ópticas está oferecendo, de forma totalmente gratuita, o curso em formato EAD – Boas Práticas de Instalação em Cabeamento Estruturado.

Para realizar sua inscrição sem custo acesse www.tectux.com.br e clique no banner que aparece na página principal sobre o treinamento. Será enviado para o e-mail cadastrado todas as informações necessárias para a realização do treinamento on-line.

Fonte: Espiritolivre.org

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Nokia Lumia 1020: sua próxima câmera compacta pode ser um smartphone

Baseado no Windows Phone 8, aparelho traz uma sofisticada câmera com sensor de 41 MP e é um prato cheio para quem gosta de fotografar.

Quando o assunto são boas câmeras em smartphones a Nokia tem uma longa história. Lembro-me bem do frenesi causado pela impressionante (para a época) câmera de 5 MP do N95, da expectativa pelo N8 com sua câmera de 12 MP e do espanto coletivo quando o808 PureView, com sua câmera de 41 MP, foi lançado no início de 2012.

A Nokia reaproveitou o termo “PureView” quando lançou o Lumia 920, apresentando-o como um pacote de tecnologias para melhores fotos, entre elas um sensor de câmera maior capaz de captar mais luz e estabilização óptica de imagem, em vez de uma referência a uma resolução específica do sensor. Ainda assim, um PureView de 8 MP parecia pouco depois que já havíamos sentido o gostinho de algo ainda melhor.

Por isso o Lumia 1020 começou a chamar a atenção logo que os primeiros rumores sobre o projeto começaram a circular. Um Windows Phone com um sensor de imagem de 41 MP parecia combinar o melhor de dois mundos: a qualidade de imagem do 808 PureView com o sistema operacional e hardware modernos dos Lumia. Uma máquina capaz de não só fazer boas imagens, como também de rodar todos aqueles apps e serviços com os quais nos acostumamos no dia-a-dia.

E não é que a mistura deu certo? Como smartphone o Lumia 1020 é bastante capaz, e como câmera faz fotos excelentes, dando ao usuário uma flexibilidade nunca antes vista em um aparelho tão compacto. 

Design e hardware

O Lumia 1020 lembra muito o 920, um retângulo com laterais arredondadas e corpo sólido em policarbonato (plástico). O modelo que testamos, preto, tem um acabamento fosco que ajuda a esconder marcas de dedos, enquanto os modelos branco e amarelo tem acabamento brilhante. A traseira é fixa, então não é possível mudar a cor do aparelho trocando a tampa, como no Lumia 820.

No topo ficam o slot para um SIM Card (micro SIM) e o conector para fones de ouvido, e embaixo os alto-falantes, um slot por onde você pode passar uma pulseira (como em uma câmera) e o conector micro USB.

Todos os botões ficam na lateral direita: controle de volume no topo, um botão liga/desliga centralizado e um botão para a câmera no canto inferior. O Lumia 1020 não tem um slot para cartões de memória, nem há uma forma de conectá-lo diretamente a uma TV de alta-definição. 

A principal diferença no design do Lumia 1020 em relação ao 920 está na traseira: o imenso módulo circular da câmera, que abriga a lente Carl-Zeiss, sensor, flash Xenon e LED para foco ou iluminação auxiliar durante filmagens.

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É impossível não notar o módulo da câmera na traseira do Lumia 1020

Nesse ponto o aparelho chega a 1,4 cm de espessura, o que impressiona considerando que a maioria dos smartphones top no mercado está abaixo dos 8 mm, mas não chega a incomodar no bolso. Veja o lado bom: é muito menos do que os 2,5 cm do Galaxy S4 Zoom(com a lente retraída). E no geral o Lumia 1020 é mais leve que o Lumia 920 (158 contra 185 gramas) e, descontando o módulo da câmera, mais fino (10,4 contra 10,7 mm).

Quando publicamos o review norte-americano do Lumia 1020 alguns leitores reagiram fortemente quando o autor classificou o hardware como “datado”. Mas é verdade: o processador é um Qualcomm Snapdragon MSM8960 dual-core de 1,5 GHz, o mesmo de modelos anteriores como o Lumia 820 e 920, e que já era usado no Motorola RAZR HD, um smartphone Android que chegou às lojas no Brasil em setembro de 2012. E telas HD (1280 x 768 pixels) deixaram de ser novidade mesmo entre os Windows Phone com o Lumia 920, lançado no exterior em novembro do ano passado. Felizmente nada disso prejudica o desempenho, como veremos adiante.

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Perfil do Lumia 1020. Se não considerarmos a câmera, ele é mais fino que o Lumia 920

O Lumia 1020 tem 32 GB de memória interna (cerca de 29 GB disponíveis), 2 GB de RAM, NFC (para facilitar a troca de arquivos entre aparelhos e comunicação com acessórios), suporte a redes 4G e 3G e a redes Wi-Fi em todos os principais padrões do mercado: 802.11 a/b/g e n. Também há Rádio FM, o que é algo raro entre os smartphones topo de linha.

Software

O Lumia 1020 roda o sistema operacional Windows Phone 8 já com a atualização Lumia Amber, que começou a ser distribuída aos outros aparelhos da empresa em agosto deste ano. Se você já usou um smartphone com o Windows Phone 8, ou mesmo um PC com o Windows 8, estará em casa: a interface baseada em blocos dinâmicos é exatamente a mesma.

O sistema inclui uma versão “de bolso” dos aplicativos do Office (Word, Excel, PowerPoint, OneNote) e tem excelente integração com serviços da Microsoft como o SkyDrive, Xbox Live e Xbox Music. A Nokia adiciona alguns apps e serviços extras, como o HERE Maps e HERE Drive+ (mapas e navegação), Nokia Camera, o serviço de música online Nokia Música e o Nokia Care, que tem um Guia do Usuário e dicas de como usar o aparelho. Também há o Data Sense, que permite monitorar o uso do plano de dados. 

Um recurso interessante que foi adicionado ao sistema é a Glance Screen. Mesmo com a tela desligada o aparelho pode exibir um relógio (em cinza) sobre fundo preto quando você o tira do bolso ou paira a mão sobre a tela. Como a tela é AMOLED e só as partes “acesas” consomem energia, o consumo nesse modo é menor do que se você acordasse o aparelho inteiro só para ver que horas são. É um conceito que foi importado de um outro aparelho da Nokia, o N9. Outra idéia reaproveitada da mesma fonte é dar dois toques na tela para acordar o smartphone, em vez de pressionar o botão na lateral direita.

Infelizmente a Glance Screen mostra praticamente só o relógio, um ícone se o aparelho estiver carregando e outro se estiver no modo silecioso. Seria interessante se a Nokia aproveitasse as idéias da Motorola no Moto X, mostrando também notificações pendentes e permitindo até que você interaja de forma limitada com elas sem ter se acordar o smartphone.

Vale mencionar que a plataforma Windows Phone vem amadurecendo, e o número de aplicativos, especialmente o dos aplicativos mais populares entre os usuários, vem crescendo. Ainda não dá para comparar com o Android ou mesmo o iOS, especialmente em categorias como jogos, mas você terá de abrir mão de pouca coisa na plataforma da Microsoft.

Até mesmo o Instagram, que era a principal ausência até pouco tempo atrás, já não é mais problema: há um cliente não oficial e gratuito chamado 6Tag que tem todos os recursos dos clientes oficiais para o iOS e Android, permitindo ver e postar fotos (com os mesmos filtros) e vídeos, além de curtir e comentar imagens. E um cliente oficial deve ser lançado em breve, junto com clientes para outros serviços como o Vine e Flipboard.

Um bug irritante me incomodou durante o período que passei com o Lumia 1020: por duas vezes o corretor automático do teclado simplesmente decidiu ignorar minhas preferências de idioma (Português) e reverter para o inglês. Para voltar ao Português tive de mudar o idioma do aparelho para qualquer outro em região+idioma, na tela de Configurações, reiniciar o smartphone, redefinir o idioma para o português e reiniciar novamente.

Câmera

A câmera é o principal destaque do Lumia 1020, tanto pela resolução (41 MP) e tamanho (1/1.5”) do sensor, muito maiores que a média dos smartphones e mesmo câmeras domésticas, quanto pela qualidade das imagens e flexibilidade oferecida ao fotógrafo pelo conjunto de controles manuais no aplicativo Nokia Camera.

Vamos começar pela resolução: devido a diferenças no formato do sensor (circular) e das fotos (retangulares), a resolução real das imagens é um pouco menor que os 41 MP. Fotos na proporção 16:9 (“wide”) tem resolução de 7712 x 4352 pixels, cerca de 34 MP. Já as feitas na proporção 4:3 tem resolução de 7136 x 5360 pixels, cerca de 38 MP.

Ainda assim é muita informação. Os arquivos JPEG tem entre 8 e 12 MB cada, dependendo da imagem. Para facilitar o compartilhamento, por padrão o Lumia 1020 cria automaticamente uma cópia de cada imagem redimensionada para 5 MP com um tamanho muito mais razoável, entre 1 e 2 MB. Sempre que você compartilhar uma imagem usando o aparelho, seja via e-mail, Twitter, Instagram ou Facebook, estará usando a versão de 5 MP. As imagens originais só são acessíveis quando você pluga o smartphone a um PC.

A altíssima resolução permite alguns truques bem legais. Um deles é a possibilidade de reenquadrar a cena usando o aplicativo Nokia Camera. Basicamente ele faz um recorte da imagem na proporção escolhida (como 16:9, 4:3 ou 1:1) e gera um arquivo de 5 MP com o resultado.

Isso torna possível fazer uma foto rapidamente sem se preocupar muito com os detalhes, e enquadrar a cena da forma que achar melhor depois. Ou então produzir uma nova imagem focando em um detalhe que passou desapercebido na hora do clique, ou que você deseja destacar. Graças à resolução, mesmo os recortes podem produzir fotos impressas de alta qualidade. A imagem abaixo (clique para ampliar) é um recorte em 5 MP de um original de 34 MP.

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Recorte em 5 MP de uma imagem de 34 MP feita com o Lumia 1020
Clique para ampliar, ou baixe o arquivo original (cuidado, são 10 MB!)

Os controles manuais oferecem ainda mais flexibilidade.  É possível definir o comportamento do flash, balanço de branco, foco, ISO (100 a 4000), velocidade do obturador (1/16000 a 4 segundos) e compensar a exposição (-3.0 a +3.0). Quem conhece o significado de cada um destes parâmetros poderá se divertir muito e obter fotos que seriam impossíveis com outros aparelhos, como belas cenas noturnas.

Por exemplo, a foto abaixo foi feita com ISO 100, exposição de 2 segundos e balanço de branco manual (fluorescente). O smartphone foi segurado nas mãos, e meus cotovelos estavam apoiados em uma mureta. Mesmo com o maior tempo de exposição e pouca luz, o estabilizador óptico ajudou a evitar que a foto saísse tremida.

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Foto noturna feita com o Lumia 1020. Clique para ampliar

Compare com a mesma cena fotografada por um Samsung Galaxy S4.

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Foto noturna feita com o Galaxy S4. Clique para ampliar

Mas é claro que você não precisa entender de fotografia para fazer boas fotos com o Lumia 1020. Mesmo no modo completamente automático ele é capaz de produzir imagens como estas:

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Foto feita com o Nokia Lumia 1020. Clique para ampliar (cuidado, são 9,2 MB!)

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Foto feita com o Nokia Lumia 1020. Clique para ampliar (cuidado, são 8,7 MB!)

Também há um modo para fotos panorâmicas, que produz imagens em alta resolução, ao contrário da maioria dos aparelhos do mercado. A foto abaixo, por exemplo, tem 6412 x 1614 pixels. Fazer uma panorâmica é fácil, basta bater a primeira foto e mover o smartphone seguindo as indicações na tela. Mas mesmo com uma mão firme podem haver problemas com a “costura” da imagem em objetos distantes no horizonte (veja o mar próximo ao centro da imagem, à esquerda do Pão de Açúcar).

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Foto panorâmica feita com o Lumia 1020. Clique para ampliar (2,8 MB)

O Lumia 1020 também tem todos os recursos do aplicativo Smart Camera encontrado em aparelhos como o 920 e o 820. Entre eles a capacidade de capturar e manipular uma sequência de imagens, produzindo uma animação, removendo objetos ou pessoas que passaram no fundo ou combinando múltiplos quadros em uma imagem, gerando um “rastro” de movimento.

Na hora de gravar vídeo as opções são mais modestas: é possível gravar em Full HD (1920 x 1080 pixels) ou HD (1280 x 720 pixels) a 30, 25 ou 24 quadros por segundo. Não há nenhum dos recursos de gravação em câmera lenta ou vídeo em HDR, que estão se tornando comuns em outros aparelhos.

Desempenho e Autonomia de Bateria

Como tem o mesmo processador, o desempenho do Lumia 1020 é idêntico ao do 820 ou 920. Não tivemos problemas no dia-a-dia, seja ao reproduzir vídeos em alta-definição, navegar na web ou jogar games mais sofisticados como Asphalt 7 e Modern Combat 4. O sistema operacional Windows Phone 8 é bastante otimizado para o hardware e roda com excelente fluidez, sem engasgos em animações ou pausas ao alternar entre aplicativos.

O único momento onde desejei um pouco mais de desempenho foi justamente na hora de fazer fotos em alta resolução usando o app Nokia Camera. O aparelho leva cerca de três segundos para salvar uma imagem antes de ficar pronto para outra.

Quanto testei o Lumia 820, fiquei extremamente desapontado com a autonomia de bateria. Fico feliz em dizer que o Lumia 1020, apesar da tela maior, melhorou muito o resultado, mas ainda assim não é o bastante: terminei um dia de uso típico, cerca de 13 horas fora da tomada, com 5% de carga restante. Um Sony Xperia ZQ chega à mesma marca com 15% de carga restante, um Samsung Galaxy S4 com 19%, e um Motorola Moto X com 20%. Já em nosso teste de reprodução de vídeo, feito com o brilho da tela no nível médio e o aparelho em modo avião, o Lumia 1020 chegou à merca de 10 horas. 

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A autonomia de bateria do Lumia 1020 deixou a desejar em relação aos concorrentes

A autonomia será muito menor se você fizer uso intenso da câmera, e quem se empolgar com os cliques pode facilmente consumir metade da carga em cerca de duas horas. Mas a Nokia dá uma forcinha para os fotógrafos mais ávidos: um acessório chamado Camera Gripse encaixa ao aparelho e dá a ele a “pegada” de uma câmera tradicional, com encaixe para um tripé e uma bateria extra de 1020 mAh (metade da capacidade da bateria interna) embutida na empunhadura. 

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Camera Grip melhora a ergonomia e traz bateria extra

Não se assuste se a tela esquentar consideravelmente após uma longa sessão de fotos, isso é normal. A temperatura nunca chega a um ponto perigoso, mas é o suficiente para assustar um usuário desavisado. 

Veredito

Quem gosta de fotografar tem no Lumia 1020 um prato cheio: de forma alguma ele irá substituir uma DSLR, e nem deve ser visto como tal, mas você não irá se arrepender se deixar sua câmera compacta em casa. E pode até se pegar observando seus arredores com outros olhos em busca de boas fotos.

Como smartphone ele é bastante capaz, mas não se destaca muito em relação aos outros Windows Phone: a plataforma é bastante homogênea, e a diferença na experiência de uso entre ele e um aparelho mais barato como o Lumia 820 é mínima. Ainda assim, é mais do que suficiente para satisfazer o usuário típico em todas as suas necessidades do dia-a-dia.

Nokia Lumia 1020

PRÓ

Excelente câmera
Bom desempenho no dia-a-dia

 
CONTRA

Autonomia de bateria pode melhorar
Como smartphone, não é muito melhor que modelos mais baratos como o Lumia 820

 

Fabricante: Nokia

Preço: R$ 2.399 (preço sugerido pelo fabricante, sem subsídios de operadora)

Como smartphone o Lumia 1020 traz o suficiente para atender a todas as suas necessidades no dia-a-dia. E como câmera ele pode substituir sem maiores problemas uma câmera compacta doméstica. Quem gosta de fotografar tem nele um prato cheio.

Fonte: PCWORLD