sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Análise: Apple iPhone 5 by Tecmundo

Esqueça tudo o que você leu com relação ao iPhone 5 ser praticamente igual ao modelo anterior. Basta segurar os dois últimos modelos lado a lado para perceber, de imediato, duas diferenças fundamentais: a primeira delas é o peso, já que ele é cerca de 20% mais leve do que a versão 4S.

Já a segunda diferença importante fica por conta do tamanho da tela. Aumentá-la era necessário e essa já havia se tornado uma reclamação antiga dos consumidores dos smartphones da Apple. Se em um primeiro momento a ideia de apenas “esticar” a tela na vertical parecia pouco, basta usar o produto por alguns instantes para perceber o quão natural foi a mudança.

Mas, afinal, vale a pena comprar o iPhone 5? As novas funcionalidades são mesmo suficientes para justificar que você faça um upgrade no seu aparelho? E, por fim, se compararmos o smartphone da Apple com o seu principal concorrente, o Samsung Galaxy S3, quem leva a melhor?

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

Aprovado

Mesmo design, com poucas mudanças

Historicamente, a Apple utiliza uma geração para evolução de hardware e design e outra para evolução de software, e isso não acontece por acaso. Nos Estados Unidos, a maioria dos aparelhos são vendidos vinculados a planos de dois anos e, por conta disso, não há muito interesse por parte dos consumidores em trocar de aparelho durante esse período.

No caso do iPhone 5, a grande mudança esperada era em termos de design e hardware. Entretanto, no que diz respeito ao visual, o aparelho não mudou muita coisa. Nas laterais o acabamento foi aperfeiçoado, tornando-o mais resistente a quedas e evitando que o vidro possa tricar com facilidade.

O conector dos fones de ouvido passou da parte de cima para a parte de baixo e, onde antes havia uma entrada de 30 pinos e pequenos speakers, agora vemos uma reduzida entrada de oito pinos e speakers maiores.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

A mudança mais significativa está na parte traseira, que perdeu a tampa de vidro para ganhar linhas retas em alumínio escovado. A eliminação do vidro serviu para deixar o iPhone 5 mais leve, mas por outro lado a parte traseira parece mais propensa a riscos e arranhões, conforme já foi constatado por muitos usuários em diversos fóruns.

A leveza do aparelho (o iPhone 5 é 20% mais leve do que o iPhone 4S) também contribui para que se tenha a impressão de que ele é mais frágil. Porém, acredite: é só impressão. Na prática, o design continua sendo tão eficiente quanto o da versão anterior, não havendo necessidade de mexer em um aspecto considerado satisfatório pela maioria dos consumidores.

Mais leve e mais fino

Quando o iPhone 5 chegou à redação do Tecmundo, todos os redatores queriam vê-lo para conferir de perto o visual do novo produto. Independente de ser fã da marca ou não, uma reação foi unânime: todos notaram que o aparelho está muito leve. De fato, essa é uma característica marcante no novo aparelho.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

O iPhone 4S pesava 140 gramas e o iPhone 5 pesa 112 gramas. A diferença pode parecer pequena numericamente, mas não é preciso fazer muito esforço para constatar que esse é um grande diferencial para quem carrega o produto no seu bolso no dia a dia.

Além disso, a espessura também foi reduzida em quase 2 milímetros, passando de 9,3 para 7,6 milímetros, característica que também contribuiu para a redução de peso. Se pensarmos de maneira hipotética, a diminuição no peso poderia ser ainda maior caso o aparelho tivesse mantido o mesmo tamanho de tela.

Mais polegadas e novo aspecto de tela

A 0,5 polegada a mais do iPhone 5 trouxe outra novidade para o produto. Se você analisar o aparelho segurando-o na posição horizontal, como se estivesse assistindo a um vídeo, vai perceber que o aspecto de tela também mudou: ele passou de 16:10  para 16:9 (widescreen).

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Com isso, caso você vá assistir a algum filme no seu smartphone, não haverá nenhum tipo de ajuste, sendo preservado o aspecto de tela original. Anteriormente, a consequência da adaptação era a aparição de pequenas tarjas pretas na parte superior ou nas laterais.

Já em se tratando da utilização convencional do aparelho, o novo formato de tela permitiu mais uma linha de apps – eram cinco e agora são seis. O tamanho se mostra ideal, permitindo o alcance do polegar em qualquer uma de suas extremidades sem que isso prejudique a pegada do aparelho, ponto ergonômico que apontamos como negativo na análise do Samsung Galaxy S3.

Fones de ouvido e qualidade sonora

Os fones de ouvido que acompanham o iPhone 5 são fantásticos e escutar as suas músicas preferidas com eles certamente será uma experiência diferenciada. Calma, não estamos falando que este é o melhor acessório do gênero já lançado até hoje, mas certamente é, de longe, o melhor fone de ouvido entre aqueles que acompanham os smartphones.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

O grande diferencial está no seu design, fruto de três anos de estudo. Ele foi desenhado para se encaixar perfeitamente nos ouvidos de qualquer pessoa. Não bastasse a forma anatômica, a disposição das saídas de som – no bico e na lateral do fone – também contribui para que o som se propague de uma maneira mais uniforme.

É possível, por exemplo, perceber com maior clareza a distinção entre graves e agudos, mesmo utilizando o fone de ouvido em outro aparelho. Além desse fator, a qualidade sonora do iPhone 5 também foi aprimorada. Entretanto, trata-se de uma melhoria natural e que não chega a impressionar.

Da mesma forma, o som propagado pelos alto-falantes, agora mais destacados na parte inferior do aparelho, se mostra mais claro. Contudo, ao segurar o iPhone na posição horizontal, como no caso de jogos, as mão tampam os alto-falantes, deixando o som abafado. Nesse caso, é recomendável usar fones de ouvido.

Hardware e desempenho

O iPhone 5 tem processador dual-core de 1,2 GHz e 1 GB de RAM, enquanto o Galaxy S3 tem processador quad-core de 1,4 GHz e os mesmos 1 GB de RAM. Pelas configurações, você pode até imaginar que o iPhone 5 é consideravelmente inferior ao aparelho da Samsung, mas na prática não é bem isso o que acontece.

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GLBenchmark 2.5 - Fill Test e Triangle Texture Test (Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)

Em todos os testes de benchmark que realizamos o desempenho do iPhone 5 foi superior, mas não muito. A diferença entre eles está em torno de 10%, não mais do que isso. Se ignorarmos os números e levarmos em consideração a análise prática, colocando lado a lado os aparelhos para desempenhar as mesmas tarefas, o desempenho é similar, mas o iPhone leva uma ligeira vantagem.

Isso acontece porque, por mais que o Samsung Galaxy S3 tenha um processador com mais núcleos, tanto o sistema operacional quanto os seus aplicativos não foram desenhados para usar ao máximo essas características. Dessa forma, mesmo com o aparelho da Samsung tendo um potencial maior, a arquitetura do iPhone 5 acaba se sobressaindo.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

Triangle Texture Test: Fragment Lit e Triangle Texture Test: Vertex Lit (Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)

Reproduzimos alguns testes de benchmark usando o GLBenchmark 2.5 e os nossos resultados foram similares aos obtidos pelo site AnandTech, com pequenas variações. Em termos de performance gráfica, em praticamente todos os testes o iPhone 5 se saiu melhor do que a versão do Galaxy S3 comercializada no Brasil, com processador quad-core Exynos 4412 de 1,4 GHz.

A versão Jelly Bean do Android pode fazer com que a vantagem do iOS para o Android diminua, mas esse já é um campo especulativo. Na comparação de desempenho entre os sistemas operacionais embarcados nos aparelhos nas configurações de fábrica, a vitória ao menos neste momento é do produto da Apple.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

Egypt HD e Egypt Classic (Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)

Bateria

Mesmo estando mais fino e com uma tela maior, a bateria do iPhone 5 consegue ter um desempenho um pouco melhor do que a sua versão anterior. Em termos técnicos as especificações são muito próximas: a bateria do iPhone 4S tem 1.432 mAh e a do iPhone 5 tem 1.440 mAh.

Contudo, uma das características da arquitetura do novo chip A6 é a sua capacidade de gerenciar melhor o consumo interno dos demais componentes, tarefa auxiliada pelo iOS 6. Dessa forma, é possível gerar basicamente a mesma potência que o modelo da versão anterior, mas desempenhar um maior número de processos.

A durabilidade da bateria é suficiente para um dia de uso convencional, com o Wi-Fi e o 3G ativados para acesso à internet, redes sociais e email. Em nossos testes, comparamos o iPhone 5 com o Galaxy S3, e o desempenho do smartphone da Apple, nesse quesito, foi levemente superior.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Durante 45 minutos de exibição de um vídeo do YouTube, em tela cheia e no modo de economia de energia para ambos os aparelhos, o iPhone 5 consumiu 8% de sua bateria enquanto o Galaxy S3 gastou 10%. Essa eficiência no consumo fica ainda mais evidente se levarmos em consideração que a bateria do Galaxy S3 é de 2.100 mAh.

Vale ressaltar que o aparelho da Samsung tem recursos habilitados, como o NFC, que não estão presentes no iPhone 5. Entretanto, a arquitetura do chip da Apple, construído especificamente para um único produto, pesa como um diferencial contra um chip que, eventualmente, pode ter a sua arquitetura reaproveitada em outros aparelhos.

Câmera

Um dos grandes atrativos da câmera do iPhone 5 é a possibilidade de se fazer fotos panorâmicas de maneira simples, graças à função Panorama - melhoria do iOS 6.  O resultado final das imagens trabalhadas lançando mão deste efeito impressiona pela qualidade e qualquer um pode, sem dificuldade, conseguir imagens satisfatórias.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Idêntica à do iPhone 4S mas mais fina, a câmera de 8 megapixels do iPhone 5  oferece um modo novo para ambientes com pouca luminosidade e, combinada com o processador A6, resulta em imagens com um balanço de cores mais afinado. Nada muito excepcional, apenas um refinamento em um componente que já era eficiente.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

No comparativo acima, você confere imagens capturadas com os smartphones Samsung Galaxy S3, iPhone 5, iPhone 4S e iPhone 4. Na foto, fica evidente entre os smartphones da Apple a evolução, ainda que sutil, em especial no que diz respeito às nuances de cores, cada vez mais aprimoradas.

Fique ligado! Na próxima semana vamos publicar uma análise detalhada da nova câmera do iPhone 5.

Conector Lightning

O antigo conector de 30 pinos da Apple deu lugar ao Lightning, um dispositivo com apenas oito pinos e bastante similar a um microUSB. Em termos de funcionalidades, na prática não há nenhuma diferença para o consumidor. O melhor diferencial nesse caso é mesmo o tamanho menor do plug.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Diferente do que acontecia no conector de 30 pinos, o encaixe do Lightning no aparelho é mais preciso e firme. Além disso, a ponta do conector é magnetizada, o que garante que somente o perfeito encaixe possa manter o aparelho conectado a outra fonte. Além disso, o conector não tem um lado certo, sendo possível conectá-lo de qualquer uma das formas.

iOS 6: o lado bom

A atualização do iOS 6 não é uma exclusividade do iPhone 5, mas para quem compra um aparelho novo não há como deixar de desvincular uma coisa da outra. Em linhas gerais não há muitas novidades marcantes (embora a Apple liste mais de 200 melhorias), mas dois pontos positivos podem ser destacados.

O primeiro deles é a integração de praticamente qualquer ferramenta do smartphone com as redes sociais. Enviar uma foto por email ou até mesmo compartilhar no Twitter e no Facebook informações sobre a previsão do tempo ficou muito mais fácil e bastam poucos toques na tela para executar essa função.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

iPhone 5 (à esquerda) e iPhone 4S. (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Para quem fala inglês, o assistente pessoal Siri se mostra muito mais aperfeiçoado, encontrando informações com muito mais facilidade. É possível exibir com facilidade, por exemplo, o trailer de um filme apenas fazendo um pedido ao aparelho, função que dispensa toques na tela ou mesmo a digitação de qualquer termo.

Fique ligado! Na próxima semana vamos publicar uma análise detalhada do iOS 6.

Reprovado

Mais propenso a riscos e arranhões

O novo design do iPhone 5, com a tampa traseira construída em alumínio, permitiu que o aparelho ficasse mais leve. Entretanto, essa característica pode ocasionar outro problema em longo prazo: o aparelho está mais suscetível a riscos e arranhões em sua parte externa.

O problema foi levantado por muitos consumidores em fóruns na internet e até mesmo a Apple confirmou que incidentes como esse infelizmente podem acontecer. Não se trata de menor resistência, uma vez que o novo iPhone é menos propenso a estragos em função de quedas, mas sim do aspecto visual.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

O aparelho na cor preta é o que mais sofre com esse aspecto. Mesmo um risco pequeno já é o suficiente para que o consumidor perceba uma espécie de desgaste no aparelho. Ou seja, você terá que ser um pouco mais cuidadoso no manuseio do produto ou então utilizar uma capa protetora, situação que recomendamos. Além disso, não é recomendável deixar o produto no mesmo bolso do que o das chaves.

iOS 6: o lado ruim

Há quem diga que o SO mobile da Apple está defasado, uma vez que não há mudanças significativas no seu visual desde o lançamento da primeira versão. Porém, esse não chega a ser um problema exatamente, considerando que ele é estável e executa muito bem as suas tarefas.

Contudo, o maior desapontamento com o SO nesse caso ficou por conta da adoção do Mapas, criado pela própria Apple, e a exclusão do Google Maps. A ferramenta da concorrente é consideravelmente superior, mais rápida e mais bem integrada aos demais serviços. Tirar essa possibilidade do consumidor, oferecendo um serviço de qualidade bastante inferior, certamente não foi uma boa escolha.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Outro ponto que pesa contra o produto, mas não deve afetar diretamente o consumidor brasileiro, é a utilização do Passbook em vez da tecnologia NFC. Mais uma vez, a Apple está tentando impor a sua tecnologia ao consumidor, em detrimento do já existente e mais bem aceito NFC. Enquanto as outras empresas apostam no chip como diferencial, a Apple busca via software implantar um sistema eficiente de pagamentos via celular.

Vale a pena?

Não importa qual é o seu lado na batalha entre iOS e Android. Não há como negar que o iPhone 5 é um dos melhores smartphones disponíveis no mercado atualmente. Sua evolução parece ter sido natural e a maior parte das decepções dos consumidores diz respeito muito mais às expectativas criadas em torno do produto do que sobre as suas funcionalidades.

Mais leve, mais fino e com uma bateria de ótima durabilidade, o smartphone não deixa na mão o seu consumidor em nenhuma das suas características no que diz respeito à hardware e design. A adoção do alumínio como material de proteção na parte traseira oferece mais resistência ao aparelho, mas traz como consequência o fato de que agora o menor risco se torna mais perceptível na carcaça.

Análise: Apple iPhone 5 [vídeo]

(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)

A tela maior se adapta muito bem ao estilo do iOS e a ampliação em 0,5 polegada corrige uma das principais insatisfações apontadas pelos consumidores. Em termos de desempenho, o iPhone 5 ainda triunfa sobre os seus concorrentes não pelo hardware, mas sim pela forma como consegue otimizar o seu software para funcionar de forma plena, extraindo o máximo do processador.

A Apple deve continuar à frente dos seus concorrentes por mais uma geração em termos de mercado. O iPhone 5 não decepciona e basta conferir o produto de perto para chegar a essa conclusão. Se você já possui um iPhone 4S, trocá-lo apenas para ter a versão mais nova do aparelho não é fundamental. Contudo, se você está disposto a investir em um produto top de linha, certamente vale a pena incluir o iPhone 5 na sua lista de desejos.

Outra menção que não podemos deixar de lado é o elogiado 4G, disponível nos EUA. Para os usuários brasileiros, o aparelho é incompatível com a tecnologia. Isso seria um problema caso ela já estivesse disponível por aqui, o que não é o caso. Como ela deve desembarcar pra valer no Brasil apenas no início de 2014, até que isso aconteça a Apple já terá lançado outra versão do iPhone. Ou seja, esse "problema" só será sentido na prática daqui um ano e meio.

Em termos de preço, o aparelho deve chegar ao mercado brasileiro pelo mesmo valor da versão atual, ou seja, a partir de R$ 1.999 (versão de 16 GB). Isso coloca o produto por um valor cerca de R$ 200 mais caro em relação ao Galaxy S3, fator que pode pesar na hora da escolha do consumidor.     

Fonte: Tecmundo

Nova tecnologia de armazenamento promete guardar dados para sempre

A tecnologia está numa constante evolução. As empresas, numa tentativa de estarem sempre à frente no mercado, investem milhões em P&D para melhorarem os produtos já existentes e/ou criarem novas tecnologias. Ontem mesmo falamos aqui no Guia do PC sobre o novo padrão de memórias DDR4, duas vezes mais rápido que o atual. Hoje, iremos falar de tecnologias de armazenamento. O mais avançado que temos nesse quesito, são os SSDs, que usam memórias Flash em sua composição e, no máximo, aceleram o boot do sistema e da inicialização de programas. Nós temos um artigo detalhado falando sobre eles, caso queira aprender um pouco mais, clique no link abaixo:

Pois bem, a empresa Uchiha Hitachi está trabalhando numa nova tecnologia de armazenamento realmente surpreendente. A empresa usou placas de vidro de quartzo para armazenar os dados binários. Veja uma descrição da nova tecnologia da boca dos próprios pesquisadores:

O dispositivo de armazenamento protótipo tem 2 cm² e apenas 2 mm de espessura, e é feito de vidro de quartzo, um material altamente estável e resiliente, usado para a fabricação de béqueres e outros instrumentos de uso laboratorial. O chip, que é resistente a muitos produtos químicos e não é afetado por ondas de rádio, pode ser exposto diretamente a altas temperaturas e calor de até 1000º C por pelo menos duas horas antes que seja danificado.

Traduzindo: os pesquisadores desenvolveram um chip extremamente fino – apenas 2 mm – e resistente. O vidro de quartzo é resistente à altas temperaturas, de até 1000º C e ainda é imune à água, ondas de rádio e substâncias químicas. Esse é um salto e tanto em relação aos dispositivos atuais. Os HDs e SSDs atuais, apesar de já serem finos, não chegam nem perto de 2 mm de espessura. Além do mais, são extremamente frágeis. Uma vez, ao fazer o backup dos dados do computador de um cliente, eu derrubei meu HD externo sem querer. Resultado: ele ficou inutilizado. A sorte foi que eu ainda não havia formatado a máquina e os dados não foram perdidos. Além do mais, nada pode tocar os pratos do disco rígido ou os chips dos SSDs. E isso muda com a nova tecnologia que está sendo desenvolvida pela Hitachi.

Outro ganho em relação aos dispositivos de armazenamento atuais, é a durabilidade. Os HDs e SSDs atuais possuem uma durabilidade aceitável. Ou seja, guardam os dados por algumas décadas. Mas os vidros de quartzo poderão armazenar tais dados por milhões de anos. Em outras palavras, para sempre. Até o visual dele é “du futuru”. Saca só:

vidro-hitachi-dados

Esse elegante vidro de quartzo armazenará seus dados para sempre

Mas como que essa mágica acontece? É simples. Dentro do vidro, existem quatro camadas de quartzo. Em cada uma dessas camadas são criados pontos microscópicos, que é onde serão gravados os binários (0 e 1). Assim, um microscópio adaptado leria os pontos nestas quatro camadas e o computador interpretaria os dados binários. E a densidade de armazenamento também é impressionante. Cada cm² de vidro de quartzo armazena o mesmo que um CD de música comum, ou seja, cerca de 700 MB. Parece pouco, mas os pesquisadores dizem que podem adicionar mais camadas, aumentando, assim, a densidade do dispositivo.

Mas como tudo na vida, eles também têm um ponto fraco. São resistentes a água, fogo, ondas de rádio, substâncias químicas, mas… se quebrados, os dados vão para o inferno. Isso é meio que óbvio, não é mesmo? Mas mesmo assim, parece que o futuro é o vidro. Eu acabei de me imaginar andando com algo que lembra os antigos disquetes, mas sendo de vidro e que é muito mais seguros que as bolachas do período triássico

Carros autônomos serão realidade em 5 anos, diz CEO do Google

O Google é conhecido por ter metas ambiciosas e está aparentemente não está fazendo exceção para carros autodirigidos. Tais "veículos autônomos" serão uma realidade "para pessoas comuns" em menos de cinco anos, disse o CEO da gigante, Sergey Brin.

Ele também acha que os carros autônomos serão "muito mais seguros" do que aqueles conduzidos por seres humanos e imaginou um mundo no qual vagas de estacionamento do escritório se tornariam uma coisa do passado, com carros deixando seus donos no local desejado e estacionando em algum outro lugar.

Brin falou em uma conferência para a imprensa na sede do Google, no Vale do Silício, onde o governador da Califórnia, Jerry Brown, assinou um projeto de lei estadual voltada à aceleração de testes e desenvolvimento da autocondução de veículos. Assista à reportagem em vídeo do IDG sobre a notícia:

A SB 1298, de autoria do senador do Estado da Califórnia, Alex Padilla, cria um quadro legal e normas de segurança para testes e operação de veículos autônomos. O projeto exige, entre outras coisas, que um motorista esteja presente para tomar o controle do veículo quando necessário e também diz que veículos autônomos só poderão ser utilizados para testes até que o estado conceda várias aprovações de segurança. Segue-se uma legislação similar aprovada em Nevada.

"Estamos pisando no acelerador quando se trata do carro do Google", disse Padilla no evento. Brin foi questionado sobre quanto tempo ele acha que vai demorar antes que carros autodirigidos sejam uma realidade para pessoas comuns. O executivo respondeu que engenheiros da gigante já estão testando os carros e que a empresa espera deixar mais funcionários testá-los dentro de um ano. "E eu espero que as pessoas no geral possam utilizar esta tecnologia dentro de alguns anos depois disso", disse."Eu espero que carros autodirigidos sejam muito mais seguros do que os tradicionais, dirigidos por humanos", disse ele.

Ainda assim, veículos autônomos terão de enfrentar um lote de exames minuciosos antes de serem autorizados na estrada, e ainda há muito trabalho a ser feito, acrescentou. Carros do Google têm rodado cerca de 480 mil quilômetros de testes em estradas, mas não sem incidentes, disse Brin. O máximo que os carros têm alcançado sem " intervenção crítica de segurança " - ou a necessidade de um motorista tomar o controle - é cerca de 80 mil km, disse ele. "Isso não está bom o suficiente, e vamos continuar trabalhando para ir além disso", acrescentou.

"A segurança é um grande desafio para nós. Isso é uma das coisas mais difíceis que assumimos do ponto de vista tecnológico, porque nunca há garantias o suficiente em termos de fazer as coisas corretamente", disse Brin. "O que acontece quando um computador quebra, ou quando o pneu fura ou algo inesperado acontece? Passamos dia e noite nos preocupando com todos os tipos de possibilidades raras, e eu estou otimista de que vamos ser capazes de resolver [estes problemas]", disse ele.

Brin acredita que os benefícios irão superar outras preocupações. A autocondução de carros será mais econômica em combustível, levará a menos acidentes e abrirá as portas para pessoas cegas e outros que não estão ‘sendo servidos pelo sistema de transporte atual’", disse ele. "Algumas pessoas têm deficiência, outros são muito jovens, alguns muito velhos, e, às vezes nós apenas estamos muito bêbados", disse Brin.

Mas, ao final da conferência, ele voltou a falar sobre a quantidade de trabalho a ser feito. "É lidar com qualquer eventualidade possível", disse ele, "e nós estamos lidando com uma longa lista delas”. Mas os seres humanos já superaram desafios assim antes, disse ele. "Por exemplo, ao voar de avião”.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Memórias DDR4 têm padrão definido

Há alguns meses nós noticiamos aqui que a Samsung estava testando memórias DDR4. Para que novas tecnologias de memória sejam colocadas à venda e cheguem ao consumidor final, é preciso primeiro estabelecer um padrão para ela. Com o padrão definido, qualquer empresa que queira desenvolver produtos em cima dessa tecnologia poderá fazê-lo sem prejudicar algum aspecto técnico, como performance, consumo elétrico, estabilidade e outros. Pois bem, a JEDEC Solid State Technology Association, órgão responsável por estudar e definir os padrões das memóriras DRAM, acabou de divulgar as especificações para o novo padrão DDR4.

E, como você pode imaginar, as principais melhorias são na questão a velocidade e do consumo elétrico. Para se ter uma ideia, o novo padrão DRAM DDR4 está duas vezes mais rápidos que o atual, DDR3. Enquanto os módulos atuais, usados na maioria dos PCs e notebooks do mundo, transferem dados a uma velocidade de 1,6 gigatransferências por segundo, o padrão DDR4 chegou a 3.2 gigatransferências por segundo. Tal melhora se deve a uma nova maneira que o chip tem de escrever e de ler dados, além de atualizar os dados nos chips com mais frequência. E por falar em frequência, os módulos de memória DDR4 começarão com uma frequência de 2133 MHz. Já no quesito consumo elétrico, o novo padrão necessita de apenas 1,2 volts para funcionar, diferente dos 1,5 volts do DDR3. Isso contribui para que os módulos esquentem menos.

Memórias DDR4

Quando começar a ser fabricado comercialmente, os novos módulos deverão equipar todos os tipos de equipamentos, desde servidores até dispositivos móveis, passando por PCs e notebooks. As memórias DDR4 poderão ajudar a popularizar a tecnologia nos dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, já que eles usam pouca memória – em comparação com os PCs – e priorizam componentes que gastem menos energia, por motivos óbvios. E se você acha que essa belezinha chegará custando o olho da cara, para nooooooossa alegria os preços caíram, devido à alta concorrência com dispositivos móveis. Assim, provavelmente, as memórias DDR4 cheguem custando o mesmo valor das atuais DDR3.

As grandes fabricantes de memórias, como Samsung, Micron e Nanya já estão finalizando todos os testes com o padrão, apressando o máximo possível seu lançamento. A Intel também está sendo bastante pressionada para começar a desenvolver chipsets que suportem a nova tecnologia. Se tudo correr bem, já no começo do ano que vem esse novo padrão seja lançado. Enquanto isso, eu vou me aguentando com os meus 2 GB de DDR2.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Como usar seu celular ou tablet como webcam

Um tutorial para aqueles que não querem se preocupar em comprar uma câmera para seu computador.

Android: como usar seu celular ou tablet como webcam

Webcams comuns agora são "coisa do passado" (Fonte da imagem: iStock)

Ter uma webcam em seu computador pode ser algo bem útil para conversar com outras pessoas ou mesmo gravar vídeos. Mas você sabia que não é preciso comprar uma para poder desfrutar de todas essas vantagens? Basta ter um aparelho Android e seguir os passos deste tutorial do Tecmundo.

Pré-requisitos

Baixar IP Webcam

  • IP Camera Adapter (ou outro software especial para webcams);

Android: como usar seu celular ou tablet como webcam

  • Rede Wi-Fi ou 3G para conectar ambos os aparelhos.

     

     

Embora não seja obrigatório, também é recomendável a utilização dos navegadores Chrome ou Firefox para o processo, uma vez que o Internet Explorer tende a sofrer problemas de conflito com o IP Webcam.

Preparando o Android

Depois de baixar e instalar os programas em suas respectivas plataformas, o primeiro passo a ser tomado no processo é configurar a webcam. Aqui, não há segredo: tudo o que você precisa fazer é alterar valores como a resolução e qualidade do vídeo, além a orientação da câmera.

Android: como usar seu celular ou tablet como webcam

(Fonte da imagem: Reprodução/Google Play)

Entretanto, uma característica opcional que você vai querer ativar é o “Login/password”. Isso porque, além de garantir que outras pessoas não tenham acesso à sua webcam, deixar o aplicativo sem um login pode fazer com que o sistema não funcione corretamente.

Configurando o navegador

Com as configurações feitas, clique em “Start server” (o último botão da lista do aplicativo) para iniciar a transmissão. Porém, ainda é preciso preparar o computador para que ele seja capaz de captar as informações.

Para isso, comece copiando a primeira linha de texto mostrada na parte inferior da tela exatamente como ela é exibida. Agora, abra o IP Camera Adapter, cole o endereço no “Camera feed URL” – lembrando-se de deixar o “/videofeed” logo depois do código; preencha os campos restantes. Se você fez tudo certo até aqui, os valores mostrados na janela devem ser semelhantes aos da imagem abaixo.

Android: como usar seu celular ou tablet como webcam

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Por fim, clique em “Autodetect” e aguarde alguns instantes para que o processo esteja terminado. Agora, é só reiniciar o software com o qual você deseja usar sua webcam.

.....

Depois desses poucos passos, seu Android deve estar corretamente configurado para se conectar ao seu computador e servir como uma webcam substituta. Caso a transmissão pareça lenta, pode ser uma boa ideia diminuir as configurações de qualidade do aplicativo.

Fonte: CNET

Samsung pode criar navegador próprio para os seus smartphones

Empresa estaria em busca de programadores para a criação de um browser mobile.

Samsung pode criar navegador próprio para os seus smartphones

 

(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)

Depois de ter incluído diversos navegadores em seus smartphones, parece que a Samsung quer deixar a sua marca no mercado de browsers mobile com a criação de um navegador próprio.

A empresa coreana está em busca de desenvolvedores de WebKit — núcleo para navegadores de código aberto, usado no Safari e Google Chrome — com conhecimento em browsers para trabalhar no Advanced Software Platform Lab, no centro americano de pesquisa e desenvolvimento da Samsung, em Silicon Valley.

O browser móvel da Samsung seria incluído em toda a linha Galaxy, tentando proporcionar uma experiência mais personalizada pela empresa, já que a navegação por Android costuma ser a mesma em todos os aparelhos que utilizam o sistema operacional. Dessa forma, a Samsung consegue se diferenciar de outras companhias e seus modelos Android.

Por estar em uma fase de planejamento, ainda não existe qualquer previsão para o lançamento do navegador móvel da Samsung.

Fonte: CNET e ETNews

Solucione rapidamente problemas com o Windows Update

Ferramenta gratuita da própria Microsoft pode corrigir problemas como atualizações que não instalam ou geram mensagens de erro.

Nas últimas duas semanas, tenho notado uma coisa estranha: sempre que desligo meu PC, o Windows instala duas atualizações. Ou pelo menos diz que está instalando.

É normal isso acontecer de vez em quando, mas não toda vez, então dei uma olhada no Windows Update para ver quais atualizações estavam pendentes. Desliguei o PC, reiniciei, olhei de novo o Windows Update e elas ainda estavam lá, ou seja, não haviam sido instaladas. Ou talvez tenham sido, mas algo dentro do Windows impedia que ele reconhecesse isso.

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O Windows Update insistia em reinstalar sempre as duas mesmas atualizações

Infelizmente, estes tipos de problemas não são incomuns. E não são limitados ao Windows oferecendo sempre a mesma atualização: já recebi cartas de leitores que vêem mensagens de erro sempre que o Windows tenta se atualizar.

Este pode ser um problema complicado de resolver, mas há um bom lugar para começar: o Microsoft Windows Update Fix-It. Trata-se de uma ferramenta automatizada que analisa a configuração do Windows Update e repara quaisquer problemas que encontrar. Tudo o que você precisa fazer é clicar no botão “Executar agora” e seguir as instruções na tela. Com um pouquinho de sorte, esta ferramenta será tudo o que você precisa para fazer o Windows Update funcionar corretamente novamente.

Se ainda assim o problema persistir, você poderá encontrar mais algumas dicas para solução de problemas na página de suporte do Windows Update no site da Microsoft.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Internet consome 30 bilhões de watts de eletricidade

Internet consome 30 bilhões de watts de eletricidade

(Fonte da imagem: iStock)

Você sabe qual é o consumo total de energia destinada a manter a internet funcionando? Um relatório publicado pelo jornal The New York Times aponta que os data centers ao redor do mundo consomem nada menos do que 30 bilhões de watts de eletricidade. Somente os Estados Unidos são responsáveis por utilizar um terço dessa quantia.

Os números são resultado de um estudo intitulado “Power, Pollution and the Internet” (“Poder, Poluição e Internet”, em tradução livre) que mostra, pela primeira vez, o impacto da rede mundial de computadores sobre o consumo de energia no mundo e, consequentemente, coloca a tecnologia como um ponto negativo em termos ecológicos.

O estudo aponta que entre 6% e 12% da energia consumida no mundo hoje tem relação com a computação e esse percentual deve crescer consideravelmente nos próximos anos. Por conta do avanço da cloud computing, a demanda por novos servidores será cada vez maior, aumentando o consumo dos data centers e, consequentemente, o uso de energia.

Fonte: The New York Times

Instale o Cinnamon em seu Linux

Dicas para Linux: Instale o Cinnamon em seu Linux

O time do Linux Mint anunciou ontem, dia 18, o lançamento da nova versão de sua interface gráfica, aCinnamon 1.6. Para quem desconhece esta estrutura gráfica, ela foi criada para ser uma alternativa ao Gnome 3/Gnome Shell e o Unity, do Ubuntu.

Após os lançamentos do time Gnome e da Canonical, o Mint, que é baseado no Ubuntu, procurou diferenciar-se para agradar ao público, que não gostou nada dos novos conceitos e mudanças bruscas do Gnome 3 e Unity.

Com uma usabilidade procurando a simplicidade do Gnome 2, a interface Cinnamom (Canela, em português) logo conquistou muitos fãs, e possibilitou que a distribuição comunitária Linux Mint fosse uma das mais usadas no planeta, chegando a passar o Ubuntu no site DistroWatch.

Com a nova versão, a 1.6, o Cinnamon chega para abalar mais uma vez, por deixar de lado um dos navegadores de arquivos mais conhecido o Nautilus, passando a usar o Nemo. Nemo é um fork do Nautilus, mas que pretende, de acordo com seus desenvolvedores, ser melhor e mais prático. Nemo chegou para comandar! (sacou?)

Apesar de ser a interface do Linux Mint, o ambiente Cinnamon está disponível para outros sistemas GNU/Linux, e pode ser instalado de maneira simples, assim como a instalação de outros ambientes no Ubuntu mostrado nasemana passada.

Quer saber como instalar em seu sistema? O Guia do PC explica. E vamos começar pelo Ubuntu, a distribuição Linux mais usadas em desktops pelo mundo.

Instalação no Ubuntu

No Ubuntu, o ambiente Cinnamon não está nos repositórios. Será então preciso instalar um repositório PPA.

Clique no menu do canto superior direito da tela e vá em “Software Atualizado”. No gerenciador de atualizações, aperte no botão “Configurações…” para entrar em “Canais de software”.

Por aqui entra-se no Gerenciador de Atualizações, onde existe um botão para ir ao Canais de Software

Na aba “Outro software”, adicione o repositório:

ppa:gwendal-lebihan-dev/cinnamon-stable

Feche e clique em “Verificar” na tela do gerenciador de atualização, a fim de atualizar as informações do repositório. O próximo passo será ir à Central de Programas e filtrar o repositório Cinnamon, para finalmente instalar o Cinnamon Desktop.

Na seta em “Todos os aplicativos”, selecione o repositório do Cinnamon

Pelo Terminal, é mais fácil ainda. Copie e cole estes comandos:

1

sudo add-apt-repository ppa:gwendal-lebihan-dev/cinnamon-stable && sudo apt-get update && sudo apt-get install cinnamon -y

Instalação em outras distribuições

No Fedora, basta procurar nos repositórios cinnamon e no OpenSUSE, é possível instalar via 1-Click, clicando no ícone exposto aqui:
http://en.opensuse.org/openSUSE:GNOME_Cinnamon#Cinnamon_1-Click_Installer

Para outras distribuição, entre no site oficial:
http://cinnamon.linuxmint.com/?page_id=61

Acessar à interface

Para acessar volte à tela de login, fechando a sessão. Lá é possível escolher entre os vários ambientes gráficos, como já explicado na semana passada.

Após, seu desktop ficará assim, como na imagem do OpenSUSE com Cinnamon:

Cinnamon no OpenSUSE / Imagem: Projeto OpenSUSE

Adoção do iOS 6 é 122% mais rápida que a do iOS 5

reprodução

ios6

Se um dia após a liberação para download o iOS 6estava presente em 15% dos aparelhos compatíveis, bastou adicionar mais 24 horas para o sistema operacional da Apple chegar a 30%. Os dados são da desenvolvedora de aplicativos Audiobooks e foram divulgados pelaMobileSyrup.
O TechCrunch traz informações da Apsalar, segundo a qual a sexta versão do iOS está apresentando adoção 122% mais rápida que a quinta.
Todas as consultorias que divulgaram dados até agora concordam que há dois fatores ligados à propagação acelerada do iOS 6. Em primeiro lugar, o aparelho não precisa estar conectado a um computador para ser atualizado, caso esteja com o iOS 5 instalado.
Além disso, a novidade foi disponibilizada simultaneamente a todos os gadgets compatíveis, portanto a maioria dos donos de iPad, iPhone e iPodtouch pode mudar ao mesmo tempo.

Guerra dos Browsers: qual deles é o melhor?

Comparamos Chrome, Internet Explorer e Firefox para ajudá-lo a decidir qual é o melhor navegador para você

Seu navegador é provavelmente o aplicativo mais usado em seu PC. Você o usa para ler e-mails, escrever, colaborar com colegas de trabalho, ver vídeos com gatinhos e mais. E com tanta coisa dependendo dele, você quer ter certeza de que está usando o melhor.

Mas qual é o melhor? Colocamos os três principais navegadores para Windows (Google Chrome 21,Microsoft Internet Explorer 9 e Mozilla Firefox 15) na bancada e os submetemos a vários testes para descobrir

Desempenho

Da última vez em que analisamos navegadores, concluímos que todos eles carregavam páginas com velocidade similar. Mas muitos aplicativos e serviços na web fazem uso intenso de HTML5 e JavaScript, então os desenvolvedores estão gastando boa parte do tempo de desenvolvimento para se certificar de que seus programas sejam capazes de exibir tais aplicativos e serviços de forma rápida e eficiente.

Para medir o quão bem os navegadores conseguem lidar com código em HTML5 e JavaScript, nós os submetemos ao benchmark de JavaScript Sunspider e ao benchmark de HTML5 WebVizBench. Além disso, fizemos testes em um PC equipado com uma GPU Nvidia, para ver o quão bem cada navegador aproveita o poder de processamento extra oferecido pela placa de vídeo.

Nossa máquina de testes foi um notebook Acer Aspire Timeline Ultra M5 equipado com um processador Intel Core i5 de 1.7 GHz e 6 GB de RAM. O sistema gráfico consistia em uma GPU integrada Intel HD Graphics 4000 e uma GPU dedicada Nvidia GeForce GT 640M com 1 GB de memória de vídeo.

No teste de HTML5 com o WebVizBench, o Chrome e o IE9 foram os programas que mostraram o maior ganho de desempenho quando ativamos a GPU da Nvidia em vez do modelo integrado da Intel. O Chrome teve uma resultado médio de 5502 pontos quando usamos os gráficos integrados, que subiu para 5825 quando usamos a GPU da Nvidia. O IE9 ficou em segundo lugar com médias de 4797 e 5642 pontos, respectivamente. O Firefox ficou em terceiro lugar com 4492 e 5600 pontos.

Notavelmente, o Chrome se saiu tão bem com a GPU integrada quanto os outros navegadores com a GPU dedicada. Ou seja, se seu PC só tem gráficos integrados, ou uma GPU menos poderosa, você provavelmente conseguirá melhor desempenho com o Chrome do que com o Firefox ou IE.

Nossos testes de desempenho em JavaScript foram menos conclusivos, com todos os navegadores completando a tarefa com diferença de cerca de 14 milisegundos. O Internet Explorer 9 venceu por pouco, completando o benchmark SunSpider em 200 milisegundos (quanto menos tempo, melhor). O Chrome 21 ficou em segundo com 206 milisegundos, e o Firefox 15 em terceiro com 214 milisegundos.

Vencedor: Google Chrome. O desempenho do navegador pode variar de acordo com seu PC, mas o Chrome foi o melhor no geral durante nossos testes.

Facilidade de uso

Os navegadores atuais continuam a tendência minimalista que começou com o lançamento do Google Chrome em 2008, com barras de ferramentas finas e colocando o conteúdo da página em evidência

No Internet Explorer 9 a Microsoft adotou uma barra de ferramentas extremamente fina e com poucos controles na tela. Por padrão o IE9 mostra a barra de endereços e as abas na mesma linha, o que pode deixar as coisas um pouco apertadas, especialmente se você costuma ter muitas abas abertas ao mesmo tempo. Na extrema direita da barra de ferramentas ficam três botões que o levam para sua página inicial, mostram os favoritos ou dão acesso a configurações.

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As barras de ferramentas do Firefox (topo), IE (meio) e Chrome (em baixo)

Uma coisa legal no IE9 é seu método discreto de emitir notificações. Em vez de uma caixa de alerta que interrompe sua navegação, ele mostra as mensagens em uma barra no rodapé da janela do navegador, permitindo que você dê atenção a ela quando quiser. Além disso, o IE9 mostra o progresso de um download em seu próprio ícone na barra de tarefas, que ganha um fundo verde à medida em que o arquivo é transferido.

Já no Chrome 21 a Google manteve o mesmo visual e comportamento usados desde 2008. Não há uma barra de título na janela, e por padrão apenas os botões Back, Forward e Reload estão visíveis, além da barra combinada de endereços e buscas e um botão na extrema direita que abre o menu de ferramentas.

A tela inicial facilita o acesso aos sites mais visitados, bem como a apps Web que você tenha instalado através da Chrome Web Store. Quando voce baixa um arquivo, um botão mostrando o progresso surge em uma barra cinza no rodapé da janela.

Enquanto a maioria dos outros navegadores agora usa uma barra combinada para endereços e buscas, a Mozilla mantém os dois separados no Firefox 15. Qual abordagem é a melhor é uma questão de gosto pessoal. Vale notar que o Firefox permite fazer buscas a partir da barra de endereços e até remover a barra de buscas se preferir.

Um recurso conveniente do Firefox é que você pode trocar entre mecanismos de busca rapidamente. Se quiser usar o Bing em vez do Google, bastam dois cliques. O Chrome também permite mudar o serviço de busca, mas exige uma visita à tela de configurações. No IE é necessário instalar um add-on para cada serviço de busca que você quiser usar, com exceção do Bing.

Como os outros navegadores atuais, por padrão o Firefox não mostra uma barra de menu. Os vários menus com opções vivem dentro de um menu principal que surge quando você clica no botão “Firefox” laranja no canto superior direito da janela.

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Os menus do Firefox ficam escondidos no "botão laranja" no canto superior esquerdo da janela

Vencedor: é um empate! A verdade é que você não irá encontrar muita diferença entre as interfaces dos navegadores hoje em dia. Todos funcionam basicamente da mesma forma, salvo algumas diferenças bem pequenas.

Privacidade e segurança

Todos os principais navegadores tem recursos básicos de segurança e privacidade como bloqueadores de pop-up, proteção contra ataques de phishing e bloqueio e filtro de cookies.

O IE9 é o mais flexível nesse ponto. Seus recursos avançados de segurança permitem que os usuários bloqueiem ou autorizem todo o tipo de atividade, mas controles tão granulares assim podem ser demais para a maioria das pessoas. Por isso o navegador oferece vários níveis de segurança e privacidade pré-definidos.

O navegador também inclui um verificador de downloads baseado em reputação. Se você baixar um arquivo questionável ou desconhecido, o navegador irá avisá-lo. Se o arquivo for seguro o download continua sem maiores problemas. Este detalhe é importante porque reduz os alertas excessivos: você só será avisado sobre o arquivo quando realmente necessário.

Além disso o IE9 também pode exibir um resumo de privacidade do site que você está visitando, para que você possa saber se ele tentou usar cookies para rastreá-lo, entre outras coisas. Também há um recurso chamado Tracking Protection, que pode ser usado para impedir automaticamente que sites definam cookies de terceiros para rastrear seus movimentos online.

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Internet Explorer 9: controles detalhados de segurança

Os controles de privacidade e segurança do Firefox cobrem o básico. Ele pode bloquear sites maliciosos e tentativas de phishing, e permite usar o recurso Do Not Track para bloquear cookies de terceiros. Além disso, ele mostra claramente quando uma loja virtual ou site de banco é seguro, questionável ou inseguro usando emblemas na barra de endereços. E ele inclui um link para um site que analisa as extensões instaladas e mostra se alguma delas precisa ser atualizada.

Já o principal destaque do Chrome quanto à segurança é sua “caixa de areia”, que isola cada página para que não possa interferir com as outras páginas já abertas ou com qualquer outra coisa em seu PC. Por exemplo, este recurso pode impedir que um site tente instalar malware em seu PC sem seu conhecimento.

Mas o Chrome se integra a um grande número de serviços do Google. Por exemplo, para completar seus termos de busca, adivinhar qual site você realmente queria visitar quando erra o endereço e mais. Se você não confia na Google, então deve analisar com atenção as configurações de privacidade do navegador.

Vencedor: Chrome, com um porém. A caixa de areia o torna o navegador mais seguro, mas você deve prestar atenção à integração com outros serviços do Google, que podem coletar informações sobre seus hábitos na web.

Se tiver que escolher um só...

O Google Chrome supera os rivais, mas eles estão mais próximos do que você imagina. Embora a simplicidade, velocidade e boa segurança no navegador da Google lhe dêem uma vantagem sobre o Internet Explorer e Firefox, ambos ainda tem muito a oferecer em todas estas áreas. Felizmente, são todos grátis! Recomendamos que baixe, instale e experimente cada um deles. Rapidamente você conseguirá decidir qual o melhor para você.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Facebook testa sistema de sincronização automática de fotos com o Android

Com o novo recurso, os usuários podem enviar suas imagens para a rede social automaticamente.

O Facebook está testando um novo sistema de sincronização entre fotografias capturadas com os smartphones Android. Alguns usuários da rede social receberam a atualização em seus apps e podem agora testar o sistema, que funciona da mesma maneira que o recurso de upload automático do Google+. Ou seja, assim que uma foto é capturada, ela é enviada para os servidores do Facebook.

Mas não precisa ficar assustado, pois ela estará em uma pasta privativa do sistema, exigindo que os usuários autorizem a publicação delas antes que todos os amigos possam vê-las. Ainda não há informações sobre a possível levada do recurso para todos os usuários, mas é possível que isso seja liberado aos poucos, caso os testes mostrem bons resultados.

Fonte: Facebook

Android: como instalar algumas das mais famosas roms

Aprenda a usar versões modificadas do Android em seu aparelho.

  • Android: como instalar algumas das mais famosas roms

Quem não tem a sorte de possuir um dos melhores modelos de smartphones da atualidade sabe como instalar uma rom como o Cyanogen Mod ou o Miui pode ser útil, já que ela muitas vezes é a única maneira de se conseguir usar as versões mais novas do Android em seu aparelho.

O único problema é que, por mais útil que seja, instalar uma rom em seu dispositivo é bem complicado (para dizer o mínimo): são tantos processos a serem feitos que é fácil esquecer um ou dois passos, e um único erro pode até mesmo danificar o sistema.

Por sorte, existem algumas maneiras de facilitar esse processo consideravelmente. Se quiser aprender como fazer isso, siga este tutorial do Tecmundo, que vai mostrar como usar o aplicativo Rom Manager para tornar a instalação da rom muito mais simples.

Importante: para realizar este processo, seu aparelho precisa ser desbloqueado por root. Clique aqui para entender o que é isso e como fazê-lo.

Pré-requisitos

Baixar ROM Manager

  • Rom do novo sistema operacional

Não é obrigatório possuir uma rom baixada em seu SD Card para realizar a instalação, uma vez que o Rom Manager pode fazer o download dela. Porém, você pode fazer isso previamente para agilizar todo o processo.

Instalando o ClockworkMod

Se esta é sua primeira vez utilizando o Rom Manager, você vai perceber que o aplicativo não vai permitir seu uso até que o ClockworkMod esteja instalado no sistema. Por isso, simplesmente clique em alguma opção e quando o aviso for exibido, escolha o “Install”. Depois é só confirmar o modelo de seu aparelho e aguardar até que ele seja baixado.

Android: como instalar algumas das mais famosas roms(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Segurança em primeiro lugar

Antes de instalar o novo sistema operacional, é recomendável que você faça um backup dos dados armazenados no aparelho. Isso é uma tarefa simples graças ao Rom Manager: é só abrir o aplicativo, clicar em “Fazer backup da ROM atual” e dar um nome para o novo arquivo.

Android: como instalar algumas das mais famosas roms(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Como fazer

Embora o processo de instalar uma rom seja normalmente bastante complicado, com o Rom Manager isso passa a ser possível em poucos passos. A escolha do que fazer neste processo muda, dependendo se você possui ou não o novo sistema operacional baixado.

Com rom

Depois de abrir o app, escolha a opção “Instalar ROM do cartão SD”. Aqui não há grandes segredos, bastando que você encontre o local em que a rom foi salva na memória de seu aparelho.

Android: como instalar algumas das mais famosas roms(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Sem rom

Com o app aberto, clique no item “Baixar ROM”, na lista de opções que são mostradas. Ao fazer isso, o Rom Manager exibe uma lista de sistemas operacionais modificados que podem ser baixados por você.

Android: como instalar algumas das mais famosas roms(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Pode escolher qual deles é de sua preferência sem preocupações: o software só mostra as opções compatíveis com seu aparelho. Entretanto, é recomendável baixar as versões mais novas disponibilizadas de cada rom.

Toques finais

Seja baixando a rom ou escolhendo uma já armazenada em seu aparelho, siga o processo até que uma janela seja exibida, contendo suas opções diferentes:

  • Fazer backup da ROM atual: permite que você faça um backup do seu sistema atual, caso ainda não tenha feito;
  • Limpar dados e cache: limpa os dados do sistema antes realizar o procedimento.

Embora essas duas opções possam ser úteis para preparar seu aparelho para a instalação, elas não são completamente necessárias. Por isso, você pode simplesmente ignorá-las e clicar em “Ok” para continuar.

Por fim, o Rom Manager vai pedir que você reinicie o sistema para que o processo de instalação da rom seja iniciado. Clique em “Ok” e aguarde alguns minutos até que o novo sistema operacional esteja funcionando no seu Android.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Semana de Computação da UFBA desponta como um dos maiores evento de TI do Nordeste

 

Estudantes querem maior conexão com a Academia

Salvador, 19 de setembro de 2012 - Entre os dias 3 e 6 de outubro a UFBA será palco para um dos maiores eventos de tecnologia do Nordeste. Trata-se da SEMCOMP (Semana da Computação), que contará com mais de 30 atividades dentre palestras, minicursos e workshops. O evento, que possui como tema "Conect the Dots", propõe uma maior aproximação da comunidade acadêmica com o que há de mais novo no mercado e promete também ser um momento oportuno para o pontapé inicial de projetos pensados pelos alunos.

Fernando Sandes, aluno de Ciência da Computação e coordenador geral da SEMCOMP, diz que "ainda faltam incentivos e recursos para que os alunos começem a empreender dentro da Universidade, é necessário tanto uma melhora na infraestrutura como uma maior orientação, por exemplo, quanto a questões como propriedade intelectual e oportunidades de mercado". Com o evento, afirma, "pretendemos esclarecer para os alunos presentes dúvidas que eles possam ter e motivá-los a darem início aos seus projetos", pois "a SEMCOMP pode ser uma grande oportunidade de conectar pessoas com os mesmos interesses". O evento é realizado pela InfoJr UFBA, empresa júnior de computação da qual Fernando foi presidente em 2011. "A empresa júnior é um grande espaço para se discutir inovação e empreendedorismo, buscando sempre transformar toda essa reflexão em ação", acrescenta o estudante, ressaltando que "a SEMCOMP foi um projeto que nasceu de várias discussões dentro da empresa sobre as carência da comunidade de computação na UFBA. Resolvemos não só criticar mas partir para a prática".

Entre as grandes figuras de TI que estarão presentes ao evento destacam-se nomes como os de Paulo Cunha (presidente da Sociedade Brasileira de Computação), Nivio Ziviani (Professor Emérito da UFMG e autor do livro "Projeto de Algoritmos") , Sergio Cavalcante (CEO do C.E.S.A.R , empresa mais inovadora do Brasil, segundo a Finep), Fábio Akita (personalidade do ano pela Info e CEO da CodeMiner), Alexandre Gomes (líder do Transparência Hacker Brasil e CEO da SEA Tecnologia) e Tiago Albinelli (líder técnico da globo.com). Além destes, o evento ainda trará para a Universidade outros diversos nomes vindos de todos os cantos do Brasil para compartilhar experiências junto aos alunos. 

Além das palestras, a SEMCOMP será espaço para prática e aprendizado de novas tecnologias. "Estamos com seis turmas de minicursos e com espaços para Coding Dojos, que são sessões de programação em grupo para que todo o público interaja e crie algo em conjunto. Ninguém será espectador, todo mundo participa na solução do desafio proposto", conta Fernando Sandes. Durante os qautro dias de evento haverá espaço também para que os participantes consigam estágio: o processo seletivo da ThoughtWorks Brasil terá uma de suas etapas realizadas dentro da SEMCOMP. A empresa, que é uma das maiores consultorias de TI do mundo terá um espaço de quaro horas com os participantes com o objetivo de captação de novos talentos. Todo o processo será liderado pessoalmente pela chefe de Recrutamento da ThoughtWorks no Brasil, Camila Tartari.

A expectativa é de que seja realizada na Universidade a melhor semana da computação do país. "Nenhum outro evento conta com uma grade de programação tão qualificada quanto a nossa. Estamos felizes com o interesse das pessoas em virem para Bahia buscar talentos e compartilhar experiências. As inscrições têm sido um sucesso e é muito bacana poder ver a grande adesão dos alunos da Universidade; temos certeza de que eles só irão contribuir ainda mais para o sucesso do evento", destaca Sandes. Como patrocinadores da SEMCOMP estão presentes grandes empresas do país, como a globo.com e a ThoughtWorks, além de empresas baianas como a Avansys, JusBrasil, TecnoTrends e Zetks.

As inscrições já econtram-se abertas e todas as demais informações podem ser encontradas no site do evento -www.infojr.com.br/semcomp

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Processadores Intel Atom Clover Trail não suportarão o Linux

De acordo com a Intel, os novos chips serão focados exclusivamente no Windows 8

Durante as apresentações no Intel Developer Forum realizado em São Francisco nesta semana, a Intel confirmou oficialmente que seus novos processadores Atom “Clover Trail” não suportarão o Linux. Os processadores Clover Trail são voltados para dispositivos móveis como notebooks de baixo custo e tablets.
De acordo com o site The Inquirer, os processadores não suportarão o Linux e serão focados exclusivamente no Windows 8.
No dia 11 de setembro, David Perlmutter, da Intel, disse aos presentes no evento que a arquitetura dos chips Clover Trail foi desenvolvida especificamente para tablets e híbridos com o Windows 8.
Com estes chips, a Intel espera que os usuários tenham uma experiência completa com o Windows 8 em aparelhos com baixo consumo de energia e longa duração de bateria enquanto mantém a compatibilidade com aplicativos x86.
Para conseguir isso, a Intel trabalhou com a Microsoft para permitir que o Windows 8 controle os recursos avançados de gerenciamento de energia dos chips Clover Trail.

domingo, 16 de setembro de 2012

Softwares espiões: Saiba o que seu filho está fazendo na web

Existem dezenas de softwares que oferecem praticamente as mesmas funções: uma maneira fácil de monitorar o que seu filho anda fazendo atrás do computador. Todos esses programas rodam de forma invisível, ou seja, normalmente seu filho sequer saberá que está sendo supervisionado. As funções da maioria deles também são bastante parecidas.

Com esses softwares gratuitos é possível inclusive receber por e-mail e também em um arquivo salvo na própria máquina um relatório completo de tudo o que foi digitado no computador. Sim, eles capturam todas as teclas digitadas durante sua ausência. Com isso é muito tranquilo saber tudo o que seu filho vem conversando com outras pessoas na internet.

Os programas espiões também oferecem recursos como bloqueio de sites e até gravam todas as páginas acessadas. Alguns até capturam uma imagem da tela no intervalo de tempo que você estipular. Os softwares mais completos ainda gravam tudo que for copiado através do comando “Control C”.

Ferramentas como estas prometem deixar os pais um pouco mais relaxados enquanto os filhos passam horas e horas grudados no computador. Os painéis de monitoramento resumem todas atividades suspeitas. Se, por acaso, você precisar de informações adicionais, basta acessar o arquivo, que contém todas as conversas, fotos e novas amizades de seu filho.

Para conhecer nossas dicas de softwares espiões gratuitos você já sabe. Acesse olhardigital.com.br. Os links para baixar as sugestões deste “Olhar na Web” estão junto do texto desta matéria. Acesse, confira e tenha total controle sobre o que as crianças andam fazendo com suas vidas digitais. Lembre-se: prevenir é sempre o melhor remédio.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

iPhone 5 chega às lojas em 21 de setembro a partir de US$ 199

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iphone 5 capa

A Apple anunciou na tarde desta quarta-feira a sexta geração do seu smartphone, o tão esperado iPhone 5.
Lançado em um evento realizado em São Francisco (EUA), o aparelho confirmou grande parte dos rumores divulgados pela imprensa de tecnologia. O dispositivo contará com tela maior (de 3,5 para 4 polegadas), chip A6 (duas vezes mais rápido), um conector menor (9 pinos, 50% menor) e conexão 4G.
A tela terá resolução de 640 por 1136 pixels, ficando com 326ppi e tecnologia Retina Display. Também foram feitas melhorias na resolução das cores, que agora terão 44% a mais de saturação.
Pelo fato da tela ser maior, alguns apps terão duas faixas pretas nos cantos. Isso acontecerá porque nem todos foram adaptados para a nova resolução - é algo parecido com o que acontece quando você assiste um programa que não é widescreen em uma tela widescreen.
A bateria também foi reformulada. Phil Schiller, vice-presidente de marketing da Apple, subiu ao palco e explicou que a vida útil da bateria será de 8 horas de uso de 3G e 4G, 10 horas de wireless, 10 horas de filmes, 40 horas de música e 225 horas em standby.
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O novo iPhone foi construído em uma peça única de alumínio, à moda dos MacBooks. O dispositivo também ficou 18% mais fino que o modelo anterior, com 7,6mm, e mais leve (112 gramas contra 140g do iPhone 4S). Ele será vendido em duas cores - preto e branco.
Já o novo processador A6 será 22% menor e supostamente contará com o dobro da velocidade da versão anterior. A memória passou para 1GB de RAM. Ele também tem conexão 4G LTE, como era bastante esperado, e algumas operadoras pelo mundo oferecerão o telefone compatível com as suas redes de quarta geração.
A câmera ganhou algumas novidades e tira fotos com 40% mais velocidade do que a do 4S. Um novo modo, chamado Panorama, permite juntar diversas imagens em uma única de 28 megapixels. A câmera frontal agora grava em 720p. Como foi especulado nos últimos tempos, o conector de 30 pinos usado pela Apple desde 2003 foi abandonado. O novo dock chamado Lightning é 80% menor do que o anterior e pode ser usado dos dois lados. Para quem tem acessórios de 30 pinos, a Apple lançará um adaptador para o novo conector.
Reprodução
iOS 6
Em relação ao sistema móvel, a Apple voltou a falar sobre o app nativo de mapas que vai substituir o Google Maps. As informações são as mesmas apresentadas durante a WWDC em junho, quando a nova versão do sistema móvel foi anunciada. O Passbook, uma espécie de carteira virtual, também voltou a ser comentado pela empresa, mas sem grandes novidades em relação ao que foi dito na WWDC.
O Siri, assistente digital do telefone, ganhou novos recursos. Um deles é a possibilidade de perguntar ao telefone resultados de jogos - ele faz uma busca na internet e diz o placar de uma partida de futebol americano, por exemplo.
A grande novidade é que o Siri agora atualiza o seu status no Facebook. Fale para ele o que você quer compartilhar na rede social que o software faz o post para você.
O iOS 6 será disponibilizado para todos os usuários do iPhone 4S, 4, 3GS, para o novo iPad, iPad 2 e iPod Touch de quarta geração a partir do dia 19 de setembro - na próxima quarta-feira.
Disponibilidade
O preço é o mesmo cobrado pela Apple pelo iPhone 4S. O modelo mais básico, com 16GB, custa US$ 199, enquanto o de 32GB sai por US$ 299 e o de 64GB sai por US$ 399 - isso em contrato de dois anos com as operadoras dos Estados Unidos.
Reprodução
O iPhone 4 de 8Gb agora sai de graça com um contrato de dois anos, enquanto o iPhone 4S de 16GB custa US$ 99. Ele será lançado no dia 21 de setembro nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Austrália, Japão, Hong Kong e Singapura. Mais 100 países devem receber o smartphone até o fim do ano - o Brasil deve estar incluído nessa lista.
A Apple disponibilizou um vídeo de apresentação do novo smartphone em seusite oficial.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

SkyDrive, da Microsoft, ganha integração com Gmail, do Google

 

A conexão acontece por meio do aplicativo Attachments.me para Gmail. Usuários do Chrome com o app poderão enviar anexos do e-mail para o SkyDrive

O Attachments.me, que permite que usuários do Gmail enviem anexos e acessem arquivos em vários serviços de armazenamento em nuvem, agora também funciona com o SkyDrive, da Microsoft.

Para adicionar suporte ao SkyDrive, o Attachments.me está aproveitando algumas mudanças recentes feitas na API (interface de programação de aplicativo, em inglês) do serviço de nuvem da MS.

Agora, os usuários do Chrome que possuem a extensão Attachments.me são capazes de enviar anexos do Gmail para o SkyDrive e também acessar e compartilhar arquivos do serviço de nuvem por meio da interface do e-mail do Google .

Também é possível que os usuários criem regras para salvar automaticamente certos anexos do Gmail para o SkyDrive, disse a Microsoft um post de blog nesta segunda-feira (10). O Attachments.me também trabalha com outros serviços de armazenamento em nuvem, incluindo Box, Dropbox e Google Drive.

A MS recentemente eliminou restrições da API do SkyDrive sobre resolução das fotos e tipos de conteúdo, e simplificou o processo para integrar a ferramenta "selecionador de arquivo" do serviço de nuvem aos sites, tornando-o semelhante ao processo no Windows 8. O SkyDrive tornou-se um elemento-chave na estratégia da Microsoft para adaptar seus aplicativos para o  consumidor e corporativos ao modelo de nuvem. 

Como exemplo, ele desempenha um papel central no armazenamento em nuvem e colaboração na próxima versão do pacote Office, chamada Office 2013, em sua edição de licença única, e também no Office 365 em sua edição de assinatura em nuvem .

Como limpar (de verdade) dados de seu PC ou smartphone

Simplesmente apagar um arquivo não significa que ele realmente deixou de existir. Há várias maneiras de excluir pra valer dados pessoais de aparelhos antes de se livrar deles

Se você está reciclando seu computador, smartphone ou tablet, há um problema sério que talvez você tenha ignorado: se você não limpar seus dados, você pode se tornar uma potencial vítima de roubo de identidade. A mera exclusão de arquivos usando as ferramentas normais do sistema não irá te ajudar realmente - você precisa fazer uma limpeza mais profunda.

Veja abaixo como fazer isso.

Limpeza de celulares, smartphones e tablets

Smartphones e tablets essencialmente colocam toda a sua vida em um pequeno pacote, incluindo contatos, e-mails, números de telefone, informações de mídias sociais... e muito mais. Então você quer ter certeza de que alguém não poderá ter acesso a toda essa informação.

Você poderia tentar apagar aplicativos e contatos individualmente, mas as chances de fazer isso de forma efeticaz estão perto de zero. Em vez disso, é melhor fazer uma redefinição completa do seu telefone para acabar com seus dados e restaurá-lo às configurações de fábrica. Como você faz isso varia em cada sistema operacional e, às vezes, até de dispositivo para dispositivo. Estas são instruções gerais que devem funcionar com a maioria dos dispositivos, no entanto, é melhor verificar com o manual ou o fabricante para ter certeza.

Android: Para versões anteriores ao Android 4.0, pressione Menu a partir da tela inicial e selecione Configurações > Privacidade > Restaurar configurações de fábrica. Aparecerá uma tela de aviso. Rolar até o final e toque em "Redefinir telefone". Se você também tem um cartão SD no celular (e não quiser usar os dados em um próximo telefone), também certifique-se de marcar a caixa "Apagar cartão SD".

Em dispositivos Android mais recentes, vá para Configurações e procurar por "Backup e reset". Selecione, e então, na tela seguinte, escolha "redefinir dados de fábrica." Você terá uma tela de aviso, juntamente com uma lista de todas as contas conectadas.

iOS: Vá para Configurações > Geral > Redefinir e selecione "apagar todo conteúdo e configurações" (Esta é especificamente para a versão 5, o processo pode ser ligeiramente diferente para outras versões).

Windows Phone 7: Vá ​​para a tela inicial, slecione Menu e, em seguida, Configurações de aplicativos do sistema. Escolha a opção Sobre e, depois, "Redefinir telefone".

BlackBerry: Vá em Opções > Configurações Gerais de Segurança, e depois selecione o menu. Em seguida, selecione Limpar dispositivo portátil.

Limpando os discos rígidos do computador

A exclusão de arquivos, pastas e aplicativos - e esvaziar a Lixeira - não adianta. Qualquer pessoa pode facilmente recriar esses dados através de ferramentas comumente disponíveis. Mesmo se você reformatar seu disco rígido, se alguém realmente quiser, poderá recuperar os dados apagados.

Isto pode ser um problema sério. Em 2003, dois estudantes de pós-graduação do Laboratório para Ciência da Computação do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) compraram 158 ​​discos rígidos usados a partir de sites como o eBay.

Apenas 12 das unidades tiveram seus dados devidamente apagados. Ainda que cerca de 60% dos discos rígidos fossem reformatados e cerca de 45% não possuíssem arquivos neles (as unidades não poderiam sequer ser vistas pelo computador), os estudantes ainda foram capazes de recuperar dados a partir deles, usando uma variedade de ferramentas especiais. Eles encontraram mais de 5.000 números de cartões de crédito, registros financeiros pessoais e corporativos, registros médicos e e-mails pessoais.

O que você pode fazer para manter seus dados seguros? Obtenha um programa de limpeza de disco, de preferência um que siga as normas do Departamento de Diretrizes para Defesa do Saneamento de Mídiados EUA. Estes programas substituirão diversas vezes todo o seu disco rígido com dados, garantindo que os originais não poderão ser recuperados. Se você usá-los, seja paciente, pois pode levar várias horas para limpar o disco rígido.

Um aplicativo bem conhecido e gratuito que atende às normas do Ministério da Defesa, de acordo comUniversidade de Auburn, é o Darik's Boot and Nuke. O software cria um disco de boot que apaga tudo no disco rígido. Ele também pode ser usado com disquetes (lembram-se deles?), Drives USB, CDs e DVDs.

Outra recurso gratuito do Windows que também atende às normas do Ministério da Defesa é o Eraser.

Se você tem um Mac, você pode usar o Utilitário de Disco (que pode ser encontrado na pasta Aplicativos > Utilitários). Você também pode fazer download de um aplicativo de terceiros, como o ShredIt X, da Mireth Technology (versão completa sai por 25 dólares, mas você pode testá-lo gratuitamente), que permite destruir arquivos (em outras palavras, substituir o conteúdo de um arquivo várias vezes), bem como limpar o disco rígido local, unidades de rede e CD-RWs. (Há uma versão para Windows também).

Se você está realmente nervoso, existem dispositivos de hardware disponíveis que lhe permitem limpar suas unidades, como o Drive eRazer Ultra. Ou você pode enviá-lo a um serviço de trituração de disco rígido que vai destruir fisicamente a unidade.

Uma vez limpo, o seu dispositivo se torna seguro para ser vendido, doado ou reciclado.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Banda larga popular já chegou a mais de 1.800 cidades brasileiras

No total, 1.842 cidades brasileiras, em 25 Estados e no Distrito Federal, já contam com a oferta de banda larga popular

No total, 1.842 cidades brasileiras, em 25 Estados e no Distrito Federal, já contam com a oferta de banda larga popular. A iniciativa, que oferece conexão rápida na velocidade de 1 megabit por segundo ao valor mensal de R$ 35 (com impostos), é fruto de uma parceria firmada entre o Ministério das Comunicações e as concessionárias de telefonia fixa, em junho do ano passado.
Para assegurar o cumprimento do acordo, que prevê o atendimento de todos os municípios brasileiros até 2014, o Ministério das Comunicações realiza um acompanhamento detalhado das ações desenvolvidas pelas empresas. Além de disponibilizar a banda larga popular, as empresas precisam divulgar o serviço, garantindo que o cidadão seja informado de que a oferta já existe em sua cidade.
A lista completa dos municípios beneficiados pode ser conferida no site do Ministério das Comunicações. As informações são classificadas por unidade da federação. Ao clicar na localidade desejada, aparece na tela do usuário a lista de cidades atendidas pela concessionária no Estado.

PNBL
A medida faz parte do conjunto de ações do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende ampliar o acesso à rede mundial de computadores em todo o Brasil. O pacote de medidas do PNBL inclui também redução de impostos, incentivos para construção de infraestrutura de telecom, modernização da legislação e construção de um satélite geoestacionário, entre outras.
A reativação da Telebras, empresa estatal que vende capacidade a pequenos e médios provedores, também é uma das ações para ajudar a levar a internet aos lugares mais distantes no país.
Fonte: Ministério das Comunicações

Entenda o que é a resolução “4K”

Novo padrão de vídeo tem imagens com resolução quatro vezes superior ao Full HD. Mas é necessário equipamento especial, e você pode nem notar a diferença.

 

Você acha que “Full HD” é o máximo em imagem digital? Pois está enganado. A resolução dos sistemas de vídeo atuais ainda está longe do que pode ser obtido com um filme de 35 mm. Para chegar mais próximo à qualidade da película, precisamos de mais pixels. E é aí que entra o próximo passo em vídeo digital, a resolução “4K”.

Os números

Ao aumentar a resolução em uma imagem digital, você aumenta a nitidez e o nível de detalhes. O melhor padrão atualmente em uso oferece uma resolução de 1920 x 1080 pixels, também conhecida como “1080p” ou “FullHD”.

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Este diagrama dá uma idéia na diferença no tamanho da imagem entre diferentes padrões

A resolução 4K quadruplica o número de pixels na imagem. O nome vem da largura (em pixels) da imagem, cerca de 4 mil pixels. Note que ao falar de 4K o ponto de referência muda: vídeo em HD é indicado pela resolução vertical (720 ou 1080 pixels), mas 4K é a resolução horizontal. A resolução vertical é de cerca de 2 mil pixels.

Digo “cerca de” porque os detalhes ainda estão sendo definidos. Um proposta mantém a proporção de imagem em 16:9 das TVs HD, com resolução de 3840 x 2160 pixels, chamada Quad Full High Definition (QFHD) ou 2160p. Outro opera a 4096 x 2160 pixels, e usa a proporção das telas de cinema. De qualquer forma o resultado são mais de 8 milhões de pixels, quatro vezes mais que em uma TV Full HD.

Tecnologia de cinema

Pode ser que você já tenha assistido um vídeo em 4K, no cinema. Filmes recentes como O Incrível Homem-Aranha e Prometheus foram filmados com câmeras 4K e exibidos nessa resolução em muitas salas com sistemas de projeção digital.

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Filmes como "O Incrível Homem-Aranha" já foram produzidos em 4K

Isso porque um vídeo em Full HD pode parecer ótimo em sua sala de estar, mas a nitidez vai embora quando você estica a imagem para cobrir uma tela de 12 metros. O padrão 4K resolve esse problema. Mas se você estiver sentado no fundo de uma sala de cinema com uma tela pequena, pode nem notar diferença na qualidade de imagem.

Em breve em casa

Alguns fabricantes já estão anunciando as primeiras TVs 4K, mas infelizmente há uma falta de conteúdo para estes aparelhos. É como nos primórdios das TVs e Players de Blu-Ray 3D: a escassez de filmes no formato acabou prejudicando sua adoção.

O único vídeo “doméstico” em 4K que eu consegui encontrar é TimeScapes, um documentário que está disponível em um pendrive por US$ 100. Já estão em desenvolvimento discos Blu-ray com quatro camadas e capacidade de armazenamento suficiente para um filme em 4K, entretanto muitos analistas acreditam que, quando os vídeos em 4K se tornarem mais populares, serão distribuídos principalmente via Internet.

Mas a largura de banda pode ser um grande obstáculo na distribuição. Os arquivos são imensos: a versão digital 4K de TimeScapes, que tem 52 minutos de duração, tem 25 GB. Um filme como O Incrível Homem Aranha, com 136 minutos de duração, teria 65 GB. Um absurdo se considermos que muitos planos de banda-larga doméstica no Brasil tem um limite de tráfego de 80 GB em um mês inteiro.

Mesmo que você tenha um arquivo de vídeo em 4K, precisa de um aparelho capaz de exibir imagens nessa resolução. Como dissemos, fabricantes como a LG, Sony e Toshiba já anunciaram TVs 4K, embora o preço seja incrivelmente salgado: US$ 22 mil pelo modelo de 84” da LG, que deve chegar às lojas em Setembro. Um dos poucos aparelhos já nas lojas é um projetor da Sony, o VPL-VW1000ES SXRD 4K, que custa a bagatela de $25,000.

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Quer um projetor 4K como este, da Sony? Basta desembolsar US$ 25 mil

Mas a indústria do entretenimento doméstico está pronta para a chegada das telas 4K. Novos receivers de áudio e vídeo e players de Blu-ray já oferecem upscaling pra 4K, processando a imagem vinda de fontes em Full HD para que seja exibida corretamente nas novas telas. Não é 4K de verdade, mas é melhor do que exibir uma imagem Full HD sem processamento algum. A mais nova versão do padrão HDMI, a 1.4a, também está pronta para o 4K e é capaz de transmitir sinais nessa resolução, desde que os aparelhos necessários sejam compatíveis.

Vale a pena?

A principal questão é: será que você vai sequer notar a resolução extra? Na maioria dos casos, provavelmente não. Mesmo hoje em dia só é possível notar a diferença entre uma imagem em 720p e uma em 1080p numa TV de 42 polegadas se você não estiver a mais de 1.8 metros de distância da tela. Com o 4K, você precisaria de uma TV de 55 polegadas e ficar ainda mais perto da tela. Se a distância for maior os olhos não conseguem distinguir os detalhes, e a resolução extra é “desperdiçada”.

E antes de pensar em investir suas economias em equipamento 4K, saiba que o passo seguinte já foi dado. Peter Jackson está filmando “O Hobbit”, que será lançado em dezembro deste ano, na resolução de 5K, e 8K já está a caminho. É provável que 4K seja só um “meio termo” no caminho para sistemas com resolução ainda maior.