sexta-feira, 30 de abril de 2010

Teclado virtual do Google em 35 idiomas

O Google lançou nesta sexta-feira, 30, um teclado virtual para auxiliar pessoas que fazem buscas no portal e são alfabetizadas em idiomas como hebraico, catalão, basco e armênio, por exemplo.
A novidade, que também está disponível em outras 31 línguas. Hoje, o buscador da companhia não dá suporte direto a esses idiomas, dessa, o teclado virtual poderá substituir essa brecha.  
Aqui no Brasil não há a necessidade, mas os usuários de um dos 35 países beneficiados, encontram o ícone de um pequeno teclado virtual ao lado do campo de buscas.
Os 35 idiomas que terão o teclado virtual são: albanês, árabe, armênio, basco, bielorrusso, bósnio, búlgaro, catalão, croata, tcheco, finlandês, galego, georgiano, grego, hebraico, híndi, húngaro, islandês, cazaque, quirguiz, macedônio, malaio, mongol, persa, polonês, russo, sérvio, eslovaco, esloveno, sueco, tártaro, tailandês, turco, ucraniano e uzbeque.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O disquete morreu. Enterre o seu

A era dos discos de 1.44 MB chegou ao fim. Dê adeus aos floppies, pois só o que resta para eles é o velório, museu ou arte retrô.

Crianças do Brasil, eis a pergunta que não quer calar: quantos “teras”, “gigas” ou “megas” vocês acham que possuía a mídia removível que nasceu praticamente junto com o PC e, por um tempo, ficou tão popular quanto ele?

Os nascidos depois de 1990 terão dificuldades para responder essa pergunta sem alguns minutos de pesquisa e leitura. Já os anciãos que trabalham na redação do Baixaki teriam a resposta na ponta da língua: 1.44 MB.

Sim, você leu corretamente. Um mísero “megabytezinho” e pouco era o que tínhamos na época em que não existiam HDs, pendrives, iPods, iPhones, Hi-Phones, MP3, MP4, MP5, MP10, MP15, CDs, DVDs, Blu-rays, memory sticks, etc. Inclusive, é provável que as gerações mais novas não consigam nem conceber a vida antes desse tipo de bugiganga.

Nós, da geração pioneira da internet, do ICQ, do MSN e das redes sociais, costumávamos ter caixas e mais caixas com dezenas de disquetes com a irrisória capacidade de armazenamento de 1.44 MB.

Floppy disk

Para os velhacos, adolescentes que só conhecem o disquete de “3 ½” de ouvir falar e criançada que nunca viu nada mais feio, a notícia é a mesma: o disquete está oficialmente morto.

Pequeno gigante

Fonte da imagem: SonyEm 1979, o mercado de discos flexíveis de 5,25 polegadas ganhou um concorrente: o disquete de 3,5 polegadas, trazido pela Sony (som de tambores de escolas de samba, festa e alegria geral na nação).

Menor, mais confiável e com mais capacidade de armazenamento, o disco que, apesar de não ter nada de flexível, era chamado de “disco flexível” (floppy disk) rapidamente ganhou o mundo, passando a ser a principal mídia para distribuição de dados, softwares, jogos e tudo relacionado ao mundo da informática.

Com o tipo de dispositivos que temos hoje, “mais confiável” deixou de ser uma expressão válida para o disquete e, portanto, talvez devêssemos nos referir a ele como “menos desconfiável”, já que, ao contrário do disco realmente flexível, não podia ser dobrado para caber no bolso da calça jeans e, portanto, tinha teoricamente maior durabilidade.

Os mais céticos poderiam dizer que a era do disquete — que teve seu apogeu na década de 1980 e foi perdendo espaço da metade para o final da década de 1990, com a chegada dos CDs — foi marcada por uma insanidade temporária coletiva, vivida por toda a humanidade. Bem, pelo menos pela humanidade que foi acometida pela convivência pioneira com o mundo da tecnologia e do recém-inventado “Pê-Cê”.

A verdade é que o disquete nunca foi bom para nada. Se você salvasse um trabalho em um só disquete e deixasse para imprimi-lo na escola, provavelmente veria uma mensagem — do magnífico Windows 3.11 ou 95 — dizendo “O disquete inserido não está formatado. Deseja formatá-lo?”, fazendo com que diversas interrogações pipocassem ao redor da sua cabeça.

Mensagem de arrancar os cabelos.

Como você se achava muito esperto, gravava o mesmo arquivo DOC em sete disquetes diferentes (já que sete é o número sagrado) para garantir que conseguiria abrir o arquivo. Depois que o computador falhava na leitura de seis, você inseria o sétimo com o maior cuidado, dedos cruzados, patuá e três pulinhos, pedindo a todas as divindades de três religiões para que nada desse errado.

Os felizes proprietários dos novíssimos PCs nem sabiam o que era “disco rígido”, pois nenhum computador possuía tal equipamento. O sistema operacional era o DOS, que desde o seu lançamento já possuía interface gráfica ultrapassada. Correção: ele não tinha interface gráfica.

“Meu irmão tem até hoje vários jogos tanto em disquete de 3.5 polegadas como o maiorzão de 5.25. Wolfenstein, Day of the Tentacle e outros clássicos.” — Danilo Amororo (Redação Baixaki)

Na era do DOS, era necessário carregar o sistema em disquetes e usá-los para dar o boot na máquina. Feito isso, você deveria digitar “a:” e depois “dir” para saber onde exatamente estava gravado o programa a ser aberto.

Depois de digitar o nome do dito cujo, a tela travava e o som bizarro de leitura do disquete começava a ser produzido pela “unidade A”. Depois de alguns segundos de tensão, seu lindo programa ou jogo era aberto (ou não).

Você já passou por isso?

Algumas pessoas, inclusive, eram chamadas de “crânios” ou “hackers”, só porque conheciam comandos mais específicos, como “dir /p /w”, “deltree” e outros que podiam ser facilmente encontrados se o usuário digitasse “help” e teclasse ENTER.

Essa fama foi substituída por outra: hoje, quem sabe mexer em DOS é chamado de “tiozinho”, “velho”, “ancião” e outros adjetivos que dão vergonha aos nascidos antes de 1990.

Trazendo a fama de hacker para os dias de hoje, poderíamos fazer um paralelo com usuários que conseguem usar plenamente o Linux, sem problemas e sem recorrer à ajuda dos “tiozinhos”. Eles são chamados de hackers pelos leigos que usam Windows e tremem à imagem do pinguim.

“Eu costumava comprar jogos e pagar com disquetes. Doom, por exemplo, eu lembro que ‘custou’  $5,00 disquetes.” — Lucas Karasinski (Redação Baixaki)

Já os que são capazes de memorizar, entender e executar procedimentos e comandos no console do sistema do pinguim, bem, estes provavelmente têm dificuldades de distinguir o mundo real do virtual.

Voltando ao assunto e fazendo uma análise com a visão de 2010, os famigerados disquetes eram indispensáveis para fazer o PC funcionar, mas eles próprios não funcionavam em, digamos, 90% dos casos.

Desde que a humanidade existe, sempre que alguém tem uma ideia para revolucionar o mercado e facilitar a vida das pessoas, algum habitante de calabouço tem outra para tentar destruir a primeira. Surgiram então os vírus, que eram espalhados como praga, através de disquetes contaminados.

Vírus eram presença certa em disquetes.

Para todo vilão, é necessário um herói e, portanto, surgiram também os antivírus, que se tornaram rapidamente indispensáveis de se ter em qualquer computador.

Com eficiência duvidosa, passar antivírus na hora de inserir disquetes de terceiros era hábito de qualquer pessoa informada, mas nem sempre resolvia, e dá-lhe imagem da Madonna, Marilyn Monroe e outras celebridades posando na sua tela enquanto o vírus se encarregava de fazer sabe-se lá o que eles faziam nessa época.

Criador e carrasco

Se contássemos todas as histórias que aconteceram com uma só pessoa usuária de disquetes na época em que eles eram populares, teríamos conteúdo para encher, sem exagero, milhares de páginas do Baixaki. Sigamos, portanto, em frente.

O disquete está morto já há alguns anos, e todos já sabiam, exceto alguns usuários insistentes que ainda mantém cópias de seus documentos importantes em backups feitos em disquetes — e que os deuses protejam estas almas.

Descanse em paz

Contudo, uma atitude da Sony, empresa que mudou o curso da história quando inventou o disquete, oficializou o óbito das mídias magnéticas removíveis de 3.5 polegadas.

Sem perguntar nossa opinião (eu concordo!), a Sony Japão informou recentemente que, devido à falta de demanda pelo produto, em março de 2011, a produção de disquetes será descontinuada. Como diria um personagem amplamente conhecido no Brasil “já não era sem tempo hein!”.

Depois do surgimento dos CDs graváveis, o disquete gradualmente perdeu espaço, caindo completamente em desuso quando os DVDs graváveis surgiram e sendo vergonhosamente superado pelo Blu-ray.

As três novas mídias possuem capacidades de armazenamento tão maiores que o disquete que seria necessário um exército de discos flexíveis para somente chegar perto da quantidade de dados que cabe nas novas mídias, sem falar na confiabilidade.

Para humilhar, falemos então de confiabilidade, mas de forma breve, para que alguma honra seja levada pelo finado para o túmulo: um disquete pode simplesmente parar de funcionar sem motivo aparente.

 

Para que isso aconteça com uma mídia ótica, é preciso que ela seja judiada, jogada na parede, pisada, rabiscada, lixada, enfim, submetida a danos diretos ou cuidados negligentes. Com o disquete, não importando o cuidado em sua conservação, a qualquer momento ele pode parar de funcionar (podia).

O velho e o novo

Para efeito de comparação, a quantidade total de disquetes vendidos no Japão em 2009 é capaz de encher pouco mais da metade de UM disco Blu-ray. Sendo assim, a frase de despedida ouvida por muitos disquetes será “já vai tarde”.

Não há como falar em disquetes sem submetê-los à humilhação máxima, que é compará-los às atuais mídias de armazenamento disponíveis.

Mas para que o processo não seja tão doloroso, falaremos somente dos tipos mais comuns, começando pelo CD, que chegou de mansinho e demorou alguns anos para emplacar, mas acabou ganhando mercado quando substituiu as fitas cassete — que, por sinal morreram sem velório.

A pugna

Inicialmente, os CDs graváveis tinham a capacidade de 650 MB, que depois foi aumentada para 700 MB. Seriam necessários aproximadamente 485 disquetes de 1.44 MB (ou 48 caixas e meia) para guardar um filme, com aproximadamente 11 segundos de vídeo em cada disquete. Imagine que delícia assistir a filmes assim.

Aumentando "só um pouquinho" a capacidade de armazenamento para a autonomia de um DVD gravável comum, com reles 4.7 GB, o vexame fica ainda mais feio. A conta é tão grande que a calculadora do Windows começou a rir.

Se comparássemos as capacidades das duas mídias a exércitos em guerra, seriam necessários mais de 3200 disquetes-soldado para enfrentar cada um dos DVDs, que com certeza ganhariam a batalha de qualquer forma, porque metade dos disquetes pararia de funcionar antes mesmo de o primeiro golpe ser desferido.

O DVD simplesmente nocauteia o disquete sem dó.

Os DVDs com maiores capacidades seriam os comandantes do exército, que nunca entram em batalhas corpo a corpo e, portanto, também não entram na conta. Se entrassem, o massacre seria maior.

Os pendrives, que têm capacidades variando entre 1 a centenas de gigabytes são os burgueses da história e, portanto, ficam assistindo de camarote e rindo das pobres coitadas mídias magnéticas.

O leitor com estômago fraco provavelmente já parou de ler este texto quando começaram as comparações dos disquetes com o CD, mas há alguns sanguinários que gostam de ver até onde somos capazes de levar nosso sadismo. Que assim seja, prossigamos para a comparação com o Blu-ray.

Os discos Blu-ray não se deram o trabalho de mandar um exército para o campo de batalha, pois se consideram muito superiores a qualquer tecnologia, seja atual ou ultrapassada.

Por isso, mandaram somente um representante, que por sinal, prefere ser chamado de BD-zão (é verdade, ele me disse).

O Blu-ray simplesmente massacra milhões de disquetes de uma só 
vez.

Rapidamente, todos os disquetes remanescentes (provavelmente aqueles 12 milhões vendidos em 2009), entraram em formação de batalha e olharam feio para o BD-zão.

Grande erro, pois a coisa que um Blu-ray mais odeia é imagem feia. Por isso, em uma só pisada, um único Blu-ray destruiu o resto dos "discos flexíveis de 3.5 polegadas" existentes no mundo.

É lógico que antes de desferir o golpe fatal, o BD-zão tinha que se vingar da cara feia em baixa definição dos disquetes e proferir a sentença de morte: “se eu ganhei do HD-DVD, esmago fácil estes meros pedaços de plástico preto!”.

E foi esse o fim oficial de uma era que certamente a humanidade não sentirá falta. A aplicação atual para os disquetes, a partir de março de 2011, será nas histórias para assombrar criancinhas, além das que citamos abaixo.

Para os saudosos

Se você já estiver com saudade, confira esta galeria do Flickr, na qual estão publicadas diversas fotos organizadas cronologicamente, mostrando a história percorrida pelos primeiros disquetes — incluindo a instalação do Photoshop, do Windows e do Microsoft Flight Simulator — até o momento em que passaram a ser usados como objetos de decoração.

Aplicações atuais

E por falar em objeto de decoração, não há limites para a criatividade humana. Restos mortais também podem, por exemplo, ser usados para a criação de belas peças de arte retrô.

Bolsa feita de disquetes
Porta-lápis feito de disquetes

Bolsa feita de disquetes. Clique na imagem para ver como ela foi feita.
Porta-lápis feito de disquetes. Clique na imagem para ver como ele foi feito.

Na falta de apoio  para a bebida, por que não usar um disquete?

Usuários do Linkedin podem seguir empresas

Se você faz parte dos 65 milhões de usuários do Linkedin, saiba que uma novidade chegou a rede social: o botão seguir empresa.

O LinkedIn está seguindo o padrão de redes sociais e busca estreitar a relação entre usuário e site. Uma integração recente foi feita com o microblog Twitter, mas a grande novidade é possibilidade de acompanhar as atividades de empresas.

O recurso é muito comum aos usuários do Facebook e, mais recentemente, ao Microsoft Windows Live. Com ele, o usuário poderá ser informado em tempo real sobre qualquer alteração de informações do perfil da empresa que deseja seguir.

Para ativar o recurso, basta acessar a página da empresa desejada e clicar em "Seguir empresa". Atualmente, a rede social conta com mais de um milhão de perfis de empresas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ubuntu LTS 10.04 terá curso de certificação

A Canonical está planejando oferecer um projeto próprio para certificação do Ubuntu 10.04 LTS, que estará disponível esta semana.

O projeto terá início em junho, momento em que os alunos começarão os estudos, com fim previsto para outubro. Os participantes ganharão o Ubuntu Certified Professional.

A iniciativa levou em conta a procura dos parceiros de treinamento da Canonical e estudantes por conteúdo mais específico do sistema.

O valor do curso ficará entre US$300 e US$350. Os interessados deverão enviar um currículo e objetivos que o levaram a se interessar pelo curso. A página oficial do Ubuntu oferece mais informações sobre o curso.

Smartphone Nokia 8 tem Symbian 3 e câmera de 12 MP

Promessa da empresa é a de que o N8 será mais fácil de usar do que seus antecessores

A Nokia anunciou nesta terça-feira, em Estocolmo, na Suécia, que o N8, seu primeiro smartphone baseado no Symbian OS 3, será lançado no terceiro trimestre.

A promessa da empresa é a de que os aparelhos com a nova versão do sistema operacional terão interface mais fácil de usar que a de seus antecessores.

O N8, que traz câmera de 12 megapixels, será o primeiro de uma família de smartphones baseados em Symbian 3 lançado em 2010, segundo a Nokia.

É a aposta da empresa para fazer seus celulares high-end mais aceitos, em um segmento dominado hoje pelo iPhone e aparelhos Android, segundo pesquisa da CCS Insight. O preço do aparelho na Europa, ainda sem impostos, deverá ser de € 370 (US$ 495).

Saiba mais sobre o equipamento na PC World Brasil.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Falsa atualização do iPad ataca usuários do Windows

Os usuários do iPad precisam ficar atentos quanto a atualizações importantes que possuem como destino o gadget da Apple.

De acordo com a empresa de segurança BitDefender, um vírus ronda os usuários do Windows através de mensagens de atualização do iPad que dizem ser " necessária para manter a segurança do equipamento".

As mensagens apresentam um link para download de um software que deve ser instalado em um computador convencional e sincronizado com o iPad.O site possui a aparência do iTunes.

O arquivo baixado está contaminado com a praga virtual Backdoor.Brifose.AADY, que rouba senhas de diversos programas (como email, messenger).

A "atualização" não tem como destino afetar os usuários do iPad, mas sim os usuários do Windows que fizerem o download do arquivo infectado.

Intel apresenta novo Classmate PC

A Intel apresentou hoje, 26, um novo "design de referência" do classmate PC, portátil voltado para o mercado educacional. O aparelho, que pode ser usado como notebook ou tablet, permite aos estudantes se adaptarem a diferentes atividades dentro da sala de aula.
Equipado com um processador Intel Atom e tela sensível ao toque de 10.1 polegadas, o novo modelo tem características que aumentam sua durabilidade, como teclado touchpad e tela à prova d'água, melhor resistência a quedas e impactos e um teclado, opcional, com tratamento antimicrobiano. Sua bateria tem autonomia de 8.5 horas de uso e além de uma interface Wi-Fi, há módulos de comunicação 3G e WiMAX opcionais, além de um módulo GPS.
As máquinas serão produzidas por parceiros locais que fazem parte do programa Intel Learning Series.

Microsoft lança portal de soluções gratuitas

A Microsoft Brasil acaba de lançar o portal “Grátis e Melhor” voltado para pequenas e médias empresas.
O objetivo é apresentar as soluções gratuitas que a companhia oferece ao setor, o que inclui pacotes como Windows Live com disco virtual de 25GB, Windows Live Messenger e Windows Live Groups. O site disponibiliza centenas de modelos prontos de documentos utilizados na administração de uma empresa, como folha de pagamento, controle de faltas dos funcionários, atas de reunião, balanços, calculadora de empréstimos e banco de dados de projetos.
Há ainda uma seção de vídeos com cases de sucesso de pequenas e médias empresas e conteúdo sobre cloud computing. O portal também traz cursos e treinamentos online para que os empresários possam aproveitar melhor os programas do pacote Office.

domingo, 25 de abril de 2010

Banda larga no Brasil: como está ela em 2010 e quais as perspectivas para o futuro?

Somos um país continental, porém, no Brasil, a banda larga ainda é cara e não alcançou todo o território nacional. Conheça um pouco mais dessa realidade e saiba também o que vem por aí.

Mesmo com um crescente número de acessos devido ao barateamento dos computadores, algumas regiões do país ainda estão presas em uma espécie de “apartheid” que impede a conexão de milhares de brasileiros à internet.

Seja por motivos econômicos – afinal os preços de banda larga continuam salgados (e intragáveis em algumas localidades) -, seja por motivos de infraestrutura – pois alguns lugares simplesmente não têm nenhum tipo de cobertura banda larga -, o Brasil ainda tem muito que melhorar.

A banda larga no Brasil hoje

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 35% da população brasileira teve acesso à internet no final de 2008. Transformando em números exatos, isso significa que 56 milhões de brasileiros utilizavam a rede mundial de computadores.

Em 2009, o Ibope apontou um crescimento de 8,2% e, ao todo, 67,5 milhões de brasileiros foram considerados digitalmente incluídos, acessando a web regularmente de casa, do trabalho, da escola, de lan houses ou de bibliotecas.

Banda larga no Brasil

Apesar do crescente número de "brazucas" conectados, que em 2005 eram cerca de 1 milhão de residências, nossa realidade ainda deixa muito a desejar. Contudo, previsões apontam que a conexão via banda larga deve chegar a um número maior de brasileiros ainda neste ano.

Tratando do número de assinaturas de internet banda larga, ou seja, número de residências que possuíam a conexão, no final de 2009 eram 10,2 milhões a uma taxa média de R$ 96 de acordo com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e o Comitê Gestor da Internet (CGI).

O caso da região Norte

Se há crescimento de acesso, logo deve haver aumenta da cobertura, certo? Mais ou menos. Se tomarmos como exemplo a região Norte do Brasil, verificamos uma realidade totalmente diferente das demais: de acordo com os deputados federais Marcelo Serafim (PSB-AM) e Janete Capiberibe (PSB-AP), dos 62 municípios do estado do Amazonas, apenas a capital Manaus tem cobertura completa de banda larga e celular.

Os parlamentares propuseram um debate pela maior atenção à região, na Câmara dos Deputados, na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Regional. Do encontro, saiu a previsão de um representante do Ministério das Comunicações de que até o final de 2010, todos os municípios da região norte tenham cobertura para conexões banda larga.

Apesar de Manaus ser a única cidade completamente coberta por sinal de ADSL, o preço deixa muita gente fora da web. Isso porque uma conexão de 600 Kbps, maior velocidade disponível na região e oferecida pela operadora Oi, custa nada mais nada menos de que R$ 429,90, valor bem acima dos R$ 35 reais propostos pelo governo federal em seu plano de universalização da banda larga no Brasil.

Plano Nacional de Banda Larga

Levar internet de até 1 Mbps a preços acessíveis a 50% dos domicílios urbanos brasileiros até 2014: esse é o objetivo principal do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), um estudo elaborado pelo Ministério das Comunicações e entregue ao presidente Luís Inácio Lula da Silva no segundo semestre de 2009.

Com investimento girando em torno de R$ 75 bilhões, a ideia é usar redes de fibra ótica já existentes no Brasil e que não vêm sendo utilizadas, para criar redes móveis e expandir o acesso à rede mundial de computadores até localidades que ainda não possuem o acesso. O plano ainda está em fase de elaboração, pois muito se discute em torno de sua implementação.

Plano Nacional de Banda Larga. Imagem: Divulgação/Governo Federal

O Plano não deixa de lado a internet móvel e pretende atingir, até 2014, 60 milhões de usuários pessoais. Outras metas do PNBL incluem internet banda larga para a totalidade de unidades da administração pública (federal, estadual ou municipal) e unidades de saúde, além de bibliotecas públicas e órgãos de segurança pública.

Para a zona rural, o PNBL projeta a implementação da banda larga em 15% dos domicílios, o que representa cerca de 1 milhão de pontos de acesso, bem como a implementação integral em unidades de saúde e escolas.

PNLB: público, privado ou misto?

O PNBL reaviva uma discussão sobre a necessidade ou não da intervenção estatal para democratizar o acesso à internet no Brasil, pois uma das possibilidades do plano é a reativação da Telebrás, estatal brasileira criada em 1972 e responsável por padronizar e modernizar os serviços de telefonia no país, mas privatizada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.

Modelo estatal

Essa posição, de um modelo estritamente estatal, é mantida pelo Ministério do Planejamento. Obviamente ela apresenta pontos positivos, como a facilidade de conferir um cunho social ao plano, visto que empresas do Estado não visam lucro e podem muito bem oferecer um serviço amplo e de qualidade.

Além disso, os planos disponibilizados pela estatal forçariam as empresas privadas a reverem seus preços. O ponto negativo fica por conta de uma hipótese: se a banda larga do governo não fosse a mais eficiente o consumidor sairia prejudicado. Contudo, a insatisfação em relação à qualidade e ao preço aplicado pelas telefônicas faz crer que pior não deve ficar.

Modelo privado

O Ministério das Comunicações, por sua vez, defende a gerência privada do PNBL, ou seja, o governo cede apoios fiscais às telefônicas para que elas comercializem os planos com os consumidores, inclusive em locais afastados dos grandes centros urbanos, aumentando o alcance e a qualidade e diminuindo o preço das mensalidades da internet banda larga no Brasil.

As vantagens de um plano gerenciado única e exclusivamente pela iniciativa privada seriam a experiência das empresas já existentes e também a possibilidade de novos investimentos no setor. Por outro lado, deixar novamente a banda larga sob a “mão invisível do mercado” não garante aos usuários nem melhoria na qualidade dos serviços, muito menos preços baixos.

PNBL: Internet acessível para todos!

Modelo misto

Por fim, a terceira via do PNBL é a economia mista, ou seja, com partição pública e privada. Essa via é defendida pelo Ministério da Casa Civil e nela a gestão da rede ficaria sob a tutela da Telebrás, contudo, a empresa não faria a venda direta para o consumidor, mas, sim, para pequenos provedores privados.

O Estado atuaria como provedor somente em locais mais distantes e menos povoados, ou seja, onde não houvesse interesse comercial por parte das empresas privadas. Com essa medida, com certeza surgiriam milhares de novos concorrentes no mercado, o que ajudaria a baixar o preço.

Além disso, a participação do Estado evitaria concorrência desleal e garantiria os preços baixos e também a oferta de serviços com qualidade por parte dos provedores. Essa medida também não agrada aos grandes “barões” das telefônicas no Brasil e acabaria por colocar o governo federal como único responsável por infraestrutura no setor, o que nem sempre é um ponto negativo.

Saiba mais

Para saber mais sobre as propostas do PNBL leia o artigo "O Brasil em alta velocidade" (clique para acessar o arquivo em PDF) elaborado pelo Ministério das Comunicações.

Banda larga econômica

Adiantando-se um pouco ao projeto do governo federal, a Telefônica, em parceria com o governo do Estado de São Paulo, oferece o serviço de banda larga com velocidade de 256 Kbps por R$ 29,80. Isso é possível pois o governo estadual isenta a empresa do ICMS, valor que corresponde a 25% do cobrado pela operadora.

É uma iniciativa louvável, porém, com um pouco mais de boa vontade isso poderia ser revisto. Claro que 256 Kbps é bem melhor do que os 56 Kbps de uma internet discada, contudo, ainda é muito baixo. Pelo valor cobrado, a empresa poderia oferecer uma velocidade maior, quem sabe de até 1 Mbps como versa o PNBL.

Classe C e a banda larga

Pesquisa do Programa de Estudos do Futuro da Fundação Instituto de Administração (Profuturo/FIA) aponta que, até 2020, metade da população que compõe a classe C terá acesso à internet. Desse montante de acessos, 60% será via conexão banda larga. De acordo com a mesma pesquisa, em 2008, apenas 7% do grupo tinha acesso a esse tipo de conexão.

As estimativas do Profuturo são de que, em dez anos, 99% da classe A esteja conectada na web via banda larga, valor também superior aos 64% de 2008. Para a classe B, a projeção indica um salto de 26% (2008) para 90%.  Por fim, a classe D deve ascender de 1% para 25%.

A mesma pesquisa indica que quem mais sairá ganhando com a expansão serão as operadoras que oferecem serviço via cabo modem ou sem fio, que devem crescer 33%. Outro mercado em ascensão será o de conexão via rede WiMax, com 31%. Contudo, essencialmente no caso das classes C, D e E, o ADSL será a principal forma de conexão.

Internet móvel

A telefonia móvel de terceira geração (3G) começa a se consolidar no mercado de internet móvel brasileiro, seja para aparelhos de telefone celular ou computadores portáteis. Os novos padrões de telefonia utilizados permitem aos usuários muito mais do que apenas enviar e receber mensagens e completar ligações.

Internet móvelO suporte cada vez maior para novos serviços abre um mercado interessante para novas empresas no setor. Contudo, a relação custo-benefício acaba fazendo da internet 3G uma opção não muito viável para usuários caseiros quando se compara com planos de conexão banda larga via ADSL ou cabo.

As quatro principais operadoras de telefonia celular do Brasil, Oi, Vivo, Tim e Claro, oferecem o serviço de internet móvel. O plano com velocidade de até 1 Mbps (na verdade a velocidade varia de acordo com condições climáticas, posição e deslocamento do usuário) variam em algumas operadoras de acordo com o pacote de dados, porém, custam em média R$ 119,90.

O Plano Nacional de Banda Larga, porém, não deixa de lado a internet móvel. Como foi dito anteriormente, a meta é que até 2014 haja 60 milhões de pontos de acessos em todo o Brasil suportados pela rede de telefonia. Quem sabe com as melhorias da rede 3G e o advento de uma nova rede, a 4G (clique aqui para ler mais sobre a 4G), a internet móvel se popularize ainda mais por aqui.

Banda larga pelo mundo

É importante ver os esforços do governo federal para democratizar a banda larga e levar acesso aos locais mais ermos do enorme país que é o Brasil. Contudo, ao olhar para fora, é possível notar a enorme diferença tecnológica que há entre nações mais desenvolvidos e o Brasil.

Em Hong Kong, por exemplo, é possível acessar a internet com uma velocidade de 1 Gbps pagando apenas US$ 26 (cerca de R$ 45). A cidade de Berklye, na Califórnia, Estados Unidos, registrou a maior média de velocidade de transferências de dados: 18,7 Mbps para fazer um download.

Banda larga pelo mundo

A Finlândia, terra da Nokia e de Linus Torvalds (criador do Linux), é o primeiro país do mundo em que o acesso a banda larga (e com velocidade de 1 Mbps) é direito garantido por lei a todo cidadão. Ou seja, ninguém precisa pagar para ter uma conexão com excelente velocidade e qualidade. A partir do fim de 2016 nenhuma residência poderá estar a mais de 2 km de um ponto de acesso de 100 Mbps.

A realidade brasileira é bem diferente da de outros países também na internet móvel. Na Áustria, por exemplo, uma conexão de 21 Mbps custa, mensalmente, US$ 25 (cerca de R$ 44) com um pacote de dados de 19 GB. Obviamente, a operação de uma rede nacional na Áustria é bem mais barata, devido ao tamanho do país. Mas, de qualquer forma, a diferença de preço é exorbitante.

Fonte: Baixaki

Ganhe vários gigabytes de espaço em disco ao remover o modo de hibernação do Windows

Está sem espaço? Não durma no ponto, desabilite a função hibernar e ganhe até 6 gigabytes!

Você sabia que, enquanto começa a ler este artigo, existe um grande arquivo chamado Hyberfil.sys ocupando um espaço considerável em seu HD? Isso mesmo, ele pode usar até seis gigabytes do seu disco rígido.

Esse arquivo é responsável pelo modo hibernar do seu computador. Ele ocupa todo esse espaço porque, quando o Windows entra neste modo, grava todas as informações nele e desliga os componentes da máquina. Quanto maior seu HD, mais coisas você tem e, consequentemente, maior é o tamanho do Hyberfil.sys.

Assim, quando o PC é ligado novamente, o sistema recupera tudo o que estava sendo feito através deste arquivo - e você pode continuar de onde parou.

O modo hibernar é ideal para quem usa notebooks e não tem energia de sobra.

Agora, se você não tem um notebook, ou simplesmente não usa o modo de hibernação, vamos mostrar aqui como desabilitá-lo e, com isso, ganhar um bom espaço no seu HD.

Desabilitando nos Windows 7 e Vista

O processo é igual para os dois sistemas operacionais. Primeiro certifique-se de estar utilizando o computador como administrador, caso contrário você não terá permissão para fazer as mudanças necessárias.

No Menu Iniciar, vá até “Executar” e digite o comando cmd.

Executando o cmd

Abre-se uma janela com o prompt do MS DOS; em seguida execute: powercfg.exe –h off

Desabilitando o modo hibernar

O Windows pede então que você reinicie o computador. Se ele não solicitar, faça-o manualmente. Depois de reiniciar você perceberá que o arquivo Hyberfil.sys terá sido excluído, bem como a opção de hibernar no menu de desligamento da máquina.

Para restaurar este modo, faça o mesmo caminho, executando o comando cmd. Em seguida, execute: powercfg /hibernate on.

Ativando o modo hibernar

Reinicie sua máquina e você terá novamente a opção de hibernar.

Existem outras maneiras de ganhar espaço, tanto no Vista, como no Windows 7. Para conferir acesse os artigos Dicas do Windows 7: como ganhar espaço em disco e Como gerenciar a Memória Virtual no Windows Vista?

Desabilitando no Windows XP

No Windows XP o processo é diferente, porém não mais complicado. Vá até Painel de controle > Opções de energia.

Desabilitando hibernar no XP

Em seguida, desmarque a opção “Ativar hibernação”.

Desativando hibernação no Windows XP

Agora, reinicie o computador e exclua o arquivo Hiberfil.sys. Espaço liberado!

Como citado anteriormente o modo hibernar é muito útil para quem usa computadores portáteis e precisa de artifícios para economizar energia. Porém em um desktops esta função já não é tão necessária, pois, se for interromper o seu uso você pode botá-lo para dormir ou até mesmo desligar a máquina.

Por isso, excluir este arquivo pode ser uma boa pedida, além é claro de render alguns gigabytes a mais. E todo mundo sabe que, quanto mais espaço houver, melhor!

Fonte: Baixaki

sábado, 24 de abril de 2010

Twitter ganha TwitDJ

Se você é daqueles que gostam de dividir o que está ouvindo com os seus amigos, aí vai uma dica: o site de música Vaga-lume lançou o TwitDJ, aplicativo que possibilita aos seus usuários montar sua própria playlist no Twitter.
Da mesma forma que no site Vaga-lume, os vídeos, letras e traduções das músicas ficam visíveis para os usuários que podem compartilhar as listas com os seguidores e procurar outras pessoas que tenham o gosto musical semelhante.
Quer conhecer o serviço? Então clique AQUI.

Tradução de voz em tempo real está próxima dos smartphones

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As novas propostas do setor, para smartphones e nuvem, não farão traduções perfeitas, mas ajudarão em conversas comuns.

Tradução instantânea por voz, um sonho antigo de escritores de ficção científica, já é possível em algumas situações, afirmaram alguns fabricantes na quinta-feira (22/4), durante a Mobile Voice Conference, em São Francisco, nos Estados Unidos.

A Novauris demonstrou um software rodando em um smartphone que pode traduzir instantaneamente frases de uso comum e outra companhia, enquanto a Fluential, discutiu um sistema baseado em servidores que foi utilizado para interpretação em tempo real em um hospital. Nenhum deles está disponível no mercado, mas ambas as empresas afirmaram que estão prontas para comercializá-los.

A Google já havia afirmado estar trabalhando em um software do gênero e a fusão entre a Dial Directions e a Sakhr Software, em 2009, levantou esperanças para um sistema de tradução universal no estilo 'Star Trek'.

As complexidades da gramática e da cultura e a tarefa de compreensão do vasto vocabulário e processamento do reconhecimento rápido de voz têm dificultado a realização do sonho. A Cisco Systems afirmou em 2008 que esperava oferecer tradução em tempo real para o seu sistema de Telepresença em 2009. Depois, a companhia afirmou que obter traduções precisas era mais difícil do que o previsto e não poderia prever quando o recurso estaria disponível.

Os produtos desenvolvidos pela Novauris e Fluential não podem traduzir toda a fala, mas o softwares é desenvolvido para traduzir rápido o suficiente para que os usuários consigam manter uma conversa normal. Cada um deles é desenvolvido para superar problemas de comunicação em situações específicas.

O Chief Executive Officer (CEO) da Novauris, Yoon Kim, chamou o software prova-de-conceito da empresa de um “tradutor flexível de frases”. A ferramenta é desenvolvida para permitir aos viajantes falar determinadas frases em um celular com suas próprias palavras, sem ter que memorizar uma combinação específica, receber a tradução delas na língua local e ler em voz alta. Para demonstrar, Kim falou, em inglês, “acho que há um engano com a conta” e o smartphone traduziu automaticamente para japonês. Depois, ele disse “receio que haja um engano na conta”, e a tradução resultou na mesma frase apresentada anteriormente.

A Novauris também integrou uma sensibilidade cultural no sistema. Uma frase pode, por exemplo, ter sua linguagem adaptada para uma expressão mais politicamente correta em outra língua.

Qualquer smartphone atual tem processador e memória suficientes para executar o software, que tem versões para Windows Mobile, iPhone, Linux móvel e, em breve, será adaptado ao Android. Uma nova língua pode ser adicionada em apenas alguns segundos, segundo Kim. A empresa prevê a comercialização do produto em 2011.

Fonte: IdgNow

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Youtube lança locadora virtual

Depois de alguns experimentos não muito bem sucedidos, O Youtube decidiu investir pesado na locação virtual e agora está com uma lista maior de filmes famosos.
Por enquanto, ainda não se tem previsão de quando a loja chegará por essas bandas e ela só está disponível nos EUA. O canal de vídeos tem filmes de mais de 500 parceiros diferentes, que podem ser alugados por períodos de 24 a 72 horas com preços entre US$0,99 a US$3,99.
O Google terá que enfrentar competidores de peso como o Netflix e iTunes, já estabelecidos no mercado norte americano.

Vírus que rouba dados bancários se espalha

Um vírus que rouba dados bancários chegou à versão mais perigosa e está se espalhando rapidamente.

Se trata do Zeus, um vírus do tipo cavalo-de-tróia, que se espalhou em uma proporção de um em cada três mil computadores do total de cinco milhões e meio monitorados pela empresa de segurança na internet Trusteer.

Atualmente em sua versão 1.6, o Zeus pode se propagar através dos navegadores Internet Explorer e Firefox, roubando informações após o usuário registrar senhas no navegador referentes a uma lista específica de sites de bancos e instituições financeiras.

Se você é usuário do Firefox, fique atento. De acordo com a empresa, o navegador é alvo de crimes pela internet pelo fato de que o vírus consegue se propagar com maior facilidade e rapidez.

Os dados capturados durante o ataque são enviados a um servidor remoto e, em seguida, vendidos a terceiros. No mês passado foi localizado e desativado um desses servidores no Cazaquistão, que possuía diversas ameaças à internet, inclusive o Zeus.

Empresários de TI estão entre os mais ricos do mundo

O mercado de TI está com representantes de peso na atual lista das 25 pessoas com as maiores fortunas do mundo. Elaborada pela revista norte-americana Forbes, o ranking foi divulgado nesta quinta-feira, 22/04, e apresenta cinco empresários de TI.

Veja abaixo a lista dos empresários de TI mais bem sucedidos:

Carlos Slim – US$ 53, 5 bilhões: O empresário mexicano é considerado atualmente a pessoa mais rica do mundo. Slim é responsável pela América Móvil, maior operadora de telefonia móvel da América Latina e dona da companhia brasileira Claro.

Bill Gates – US$ 53 bilhões: Fundador da Microsoft, Gates tem conseguido desligar seus lucros da empresa. Atualmente, 60% do seu lucro obtido é proveniente de outros investimentos. No momento, o executivo dedica boa parte do seu tempo para a sua fundação Bill & Melinda Foundation.

Lawrence Ellisson – US$ 28 bilhões: Fundador e presidente da Oracle, empresa que apenas nos últimos cinco anos comprou 57 companhias.

Sergey Brin e Larry Page – US$ 17,5 bilhões: Os fundadores do Google tiveram aumento de US$5,5 bilhões em suas contas no último ano. Tudo isso aos 36 e 37 anos, respectivamente.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

iPads para uso hospitalar

Um hospital situado no Estado da Califórnia, EUA, encomendou 100 iPads para uso interno da sua equipe de médicos. Os tablets ajudarão no cuidado de pacientes por meio de soluções de monitoramento e visualização de imagens geradas por diversos aparelhos médicos, como equipamentos de raios-X, por exemplo.
Também serão utilizadas soluções de acesso remoto a desktops, proporcionando maior integração entre os aparelhos, algo que já é adotado pelo complexo hospitalar para iPhones. Para Nick Volosin, seu diretor de serviços técnicos, é possível substituir laptops pelo tablet da Apple com esse tipo de técnica para tarefas mais avançadas.

Fonte: OlharDigital

terça-feira, 20 de abril de 2010

Apple estuda fabricar produtos no Brasil

Ainda não está nada certo, mas rumores indicam que a fabricação de produtos da Apple aqui no Brasil pode estar mais próxima do que se imagina.
De acordo com informações do Jornal Folha de S. Paulo, a Apple e a Foxconn, fabricante dos produtos da maçã na China que possui uma fábrica em Jundiaí, SP, tem avaliado a possibilidade de passarem a produzir iPhone, o MacBook e o iPod.  As conversas entre as duas empresas, que tiveram início em meados de 2009, interromperam-se no final do ano e intensificaram-se há duas semanas.
O objetivo da empreitada é reduzir custos e impulsionar as vendas desses produtos no país. Só para se ter uma ideia, enquanto no Brasil a Apple comercializou no primeiro trimestre deste ano apenas 80 mil aparelhos iPhone, no mundo foram vendidos nove milhões de unidades no mesmo período.
Cálculos indicam que haveria uma redução de 15% nos custos, o que deixaria o preço do aparelho produzido no Brasil cerca de 10% mais alto que na China. Hoje ele desembarca custando 70% a mais.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Microsoft Fix it 1.0.0080.0 BETA

"É possível corrigir vários erros do Windows com este aplicativo da Microsoft!"

Usuários do Windows estão acostumados a pequenos erros e falhas no sistema operacional. Microsoft Fix It é uma ferramenta desenvolvida em julho de 2009 para proteger usuários do Microsoft Office de ataques de hackers.

Rapidamente, o Microsoft Fix It evoluiu para um aplicativo que funciona como uma central de correção de erros de todo o sistema operacional – passando pelo Office, Internet Explorer, drivers de CD e DVD e até mesmo opções para impressão.

Ao instalar o aplicativo no computador, ele detecta automaticamente as falhas que precisam ser corrigidas e as lista para que você veja as possíveis soluções e se deseja ou não fazer as alterações sugeridas pelo Microsoft Fix It.

Microsoft 
Fix It

Após procurar por falhas no seu computador, o programa apresenta todas elas em sua interface com uma breve descrição do problema. Para mais detalhes, clique em “Detail”. É possível visualizar a descrição completa da falha e o tempo estimado para solucioná-la.

Clique em “Run” para iniciar a correção. O programa oferece duas opções: a primeira é que ele mesmo faça uma busca detalhada do problema e o solucione, e a segunda é que, após a busca detalhada, você busque a melhor correção.

Detalhes do
 problema.

De qualquer forma, Microsoft Fix It é uma boa ferramenta de diagnóstico que, apesar de não conseguir resolver todos os problemas, pode indicar onde estão as falhas para que você mesmo as corrija.

baixar Microsoft Fix it

sábado, 17 de abril de 2010

Google cria sistema de impressão pela web

Para poupar os usuário de incômodos na hora de imprimir trabalhos, o Google está em processo de desenvolvimento de uma tecnologia que permite impressão de documentos em qualquer impressora. A tarefa poderia ser desempenhada a partir de qualquer dispositivo, seja ele computador convecional, smartphone ou netbook.

Ainda em estágio inicial, o projeto chamado Google Could Print encaminha os trabalhos que serão impressos para um servidor na internet. Este servidor processa e direciona os arquivos para a impressora considerada mais adequada, com base na preferência e localização do usuário.

"Ao invés de usar no sistema operacional  - ou drivers - locais para imprimir, os dispositivos podem usar o Google Cloud Print para enviar e gerenciar tarefas de impressão", explica o gerente de produto do Google, Mike Jazayeri.

Segundo a empresa, o recurso está dentro do Google Chrome OS. Ainda em fase de desenvolvimento, o sistema operacional feito pela gigante da web deve chegar ao mercado no final deste ano.

Hackers rodam Windows no iPad, iPhone e iPod

Sistema operacional, em versões antigas, como 95 e 3.1, funciona com o uso de emuladores para os equipamentos da Apple

 

Para muitos, vai soar como uma heresia. Pegar um equipamento como o iPad ou o iPhone e usar o Windows? E ainda em versões antigas, como 95 e 3.1? Pois hackers já fizeram isso.  O esquema funciona há algum tempo para iPhone e agora foi replicado para o tablet da Apple.
Logicamente, não é qualquer aparelho que funciona com os jurássicos sistemas operacionais da Microsoft. É necessário fazer o jailbreak (desbloqueio) do tablet ou do celular da Apple e depois baixar os pacotes em repositórios como o Cydia, que emulam o ambiente.

windowsnoiphone

Windows 95 na tela do iPod touch: a volta dos mortos vivos...

Rodamos o emulador em um iPod touch e foi possível comandor o Windows 95 com a interface sensível ao toque, mas os recursos estavam limitados, com o funcionamento muito lento, por conta de ser um emulador, problemas de configuração e drivers.

No começo do mês, hackers do grupo Dev-Team (conhecido por suas ferramentas de jailbreak para iPhone) publicou um vídeo no YouTube mostrando o desbloqueio do iPad.

Confira o Windows rodando no tablet da Apple abaixo:

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Processadores Phenom X6 chegam às lojas antes do lançamento oficial

Vários modelos do novo chip de seis núcleos da AMD já estão em lojas online e até mesmo em prateleiras de estabelecimentos físicos.

Os novos processadores Phenom II X6 de seis núcleos da Advanced Micro Devices (AMD) já estão aparecendo em lojas online, antes mesmo do lançamento oficial, que deve acontecer ainda em abril.
A vendedora Provantage está aceitando pedidos para o modelo 1090T do processador, que tem velocidade de 3.2GHz e inclui cache L3 de 9MB. O chip, listado como um processador "Phenon", custa 318,50 dólares no site, que traz o logo da AMD.
Outra loja, chamada Howard Technology Solutions, está oferecendo o mesmo produto por cerca de 350 dólares. A empresa também está vendendo o Phenom II X6 1055T, que tem clock de 2.8GHz e inclui cache L3 de 6MB, por 240 dólares.
Os chips de seis núcleos também já foram encontrados em prateleiras de lojas. O site ExpReview encontrou o 1055T a venda por 214 dólares em uma loja chinesa.
Se os preços continuarem nessa faixa, os processadores serã significativamente mais baratos do que o processador de seis núcleos Core i7 980X da Intel, que tem clock de 3.33GHz. Esse modelo, lançado no mês passado, custa 999 dólares, de acordo com uma lista do site oficial de vendas da Intel. As lojas, por outro lado, vendem o processador por mais de mil dólares
A AMD já anunciou o lançamento dos chips de seis núcleos para este mês, mas os nomes dos modelos, velocidades e datas de lançamento vazaram em slides publicados no site de tecnologia VR-Zone. Mais tarde, as informações foram removidas, mas voltaram a aparecer na web no site da Softpedia.

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Os slides listam dois outros processadores: o Phenom II X6 1075T e o 1035T, que rodam com clocks de 3.0GHz e 2.6GHz, respectivamente.
Um assessor da AMD se recusou a comentar sobre as datas de lançamento, dizendo que a companhia não fala sobre produtos não anunciados.

Mito ou Verdade: Wi-Fi gasta mais bateria que 3G?

Saiba se a internet wireless realmente é uma devoradora de bateria de notebooks ou se isso é apenas um boato para estimular o consumo da internet 3G.

Há cerca de cinco anos, pensar em comprar um notebook era algo exclusivo das classes mais abastadas da sociedade brasileira. Os modelos portáteis eram caríssimos, sem falar nos valores de manutenção, que comparados aos desktops possuíam preços exorbitantes e pouco vantajosos para a grande maioria dos usuários.

Com o passar do tempo, os preços foram caindo. Por consequência os consumidores começaram a adquirir os produtos sem precisar de tantos sacrifícios financeiros. Pode-se dizer que o crescimento dos mercados de crédito e a posterior queda do dólar contribuíram bastante para a construção deste cenário favorável à expansão do consumo dos computadores transportáveis.

É fato que, juntamente à expansão do segmento de notebooks (e posteriormente, de netbooks) e celulares, outro mercado cresceu bastante: o da internet móvel. Não apenas a das operadoras de celular, mas também a internet móvel dos roteadores wireless, que permitem a conexão de computadores em pontos sem cabos limitadores.

Internet para  todos?

Mas não se pode esquecer o grande problema que aflige quase a maioria absoluta dos usuários de notebooks, netbooks e smartphones: a autonomia da bateria. O que mais consome energia é a utilização da placa gráfica do computador, pois ela demanda vários recursos de processamento e utilização de memória.

Quando ligado a algum cabo de rede, sendo conectado diretamente ao roteador, é difícil que o computador consuma muita energia advinda da bateria. Mas quando o caso é diferente e a internet é acessada por dispositivos sem fio, a história é um pouco diferente. Mas qual a forma mais econômica, redes wireless ou internet 3G?

Economia financeira e velocidade

Em matéria de custo-benefício, pode-se dizer que a internet wireless possui algumas vantagens sobre a 3G, isso porque há vários pontos de acesso gratuito em grande parte das capitais, como em shoppings e universidades. Além do fato que em residências a velocidade é bastante satisfatória, por estar conectada a roteadores de internet banda larga.

Ligue-se em qualquer lugar

Por outro lado, a internet 3G, mesmo que sendo mais cara do que sua concorrente, é superior para muitos casos em que existe a urgência no acesso à internet. Isso porque ela é oferecida pelas operadoras de celular, assim possuindo um alcance bastante grande, mesmo que o sinal não seja forte em todos os locais.

Consumo de bateria

A ideia principal deste artigo é apresentar algumas questões relevantes acerca do consumo de energia de cada um dos modelos de acesso às redes de internet banda larga. Com isso o Portal Baixaki pretende fornecer informações suficientes para que cada um avalie suas próprias necessidades e decida por um tipo de internet para seus notebooks.

Segundo Marcelo Daou, Gerente da área de Experiências em Consumo do Instituto de Tecnologia da Nokia, há uma série de variáveis que podem fazer com que cada uma das tecnologias gaste mais ou menos energia em determinados momentos. A internet wireless tem fortes picos de consumo nos momentos em que a placa faz varreduras em busca de redes, enquanto a internet 3G gasta muita bateria em casos de timeout de rede, pois isso aumenta o tempo de estabelecimento da conexão.

O Portal Baixaki procurou Luiz Mariano Julio, CTO (Chief Technology Officer) da Positivo Informática para poder esclarecer essa dúvida que tanto intriga boa parte dos usuários de computadores portáteis e outros dispositivos com internet móvel.

Consumo de internet sem fio

Fonte: Positivo Informática

Internet 3G

A conexão oferecida pelas operadoras de telefonia celular consome bastante energia, é verdade. Isso ocorre por um motivo bastante simples: distância. Sim, a distância entre o modem 3G e a torre de comunicação das operadoras de telefonia celular podem chegar a ter quilômetros.

Em um exemplo prático: quando você liga seu notebook e conecta o modem 3G (ou um smartphone com o modem embutido) a ele, o sinal precisará ser estabelecido a distâncias bastante longas, o que gera um gasto de energia bem grande.

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3G é oferecida por operadoras de celular

Mesmo que em alguns momentos o consumo de energia fique estabilizado, o contato ininterrupto com a central de dados da operadora faz com que a bateria do dispositivo seja “sugada” mais rapidamente do que quando utilizam redes Wi-Fi.

Wireless

Wi-Fi é a conexão que oferece o sinal de banda larga padrão, mas ao invés de utilizar cabos conectando o roteador e os computadores, o sinal é transmitido por uma antena e uma placa de rede sem fio. Notebooks, netbooks e a maioria dos smartphones já são vendidos com esse dispositivo.

Como já foi dito neste artigo, o acesso é facilitado pelo grande número de hot-spots espalhados pelos grandes shoppings das cidades, ou mesmo em universidades e outros pontos de grande fluxo de pessoas.

Antes wireless

Essas redes funcionam em áreas restritas, ou seja, apesar de os notebooks consumirem bastante energia na busca por sinal de novas redes, a placa wireless gasta menos energia após ser feita a conexão com a antena, sendo, portanto, mais econômica do que a rede 3G.

Considerações finais

Analisando as informações contidas neste artigo fica evidente para todos que a internet Wi-Fi não gasta mais energia da bateria do que a 3G, e o fator que mais contribui para isso é a distância enorme que existe entre computador e torre transmissora do sinal 3G. Portanto, fica provado que isso é apenas um mito.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Truques visuais fazem download parecer mais rápido do que é

Ilusões usadas em janelas de progresso criam sensação de que processo é 10% mais veloz

ReproduçãoFoto por Reprodução

Para voluntários, barras que pulsavam cada vez mais rápido fizeram o tempo de download parecer mais curto do que as que pulsavam cada vez mais devagar

Cientistas da Universidade de Carnegie-Mellon, nos Estados Unidos, revelaram que aquelas aquelas janelinhas de progresso de download que usam ilusões visuais tornam o processo 10% mais rápido do que ele realmente é.

A conclusão foi apresentada nesta segunda-feira (12) pela revista científica New Scientist.
Pesquisas anteriores mostraram que estímulos rítmicos parecem criar efeitos de distorção no tempo. E que o jeito como percebemos o movimento depende do contexto. 
A partir dessas conclusões, Chris Harrison e sua equipe geraram várias barras de progresso animadas. Algumas pulsavam entre o azul claro e o escuro em várias velocidades. Outras tinham ondas que se moviam para a esquerda ou para a direita em diferentes velocidades enquanto a barra deslizava para a frente. 
Depois, os pesquisadores mostraram pares diferentes de animações pulsantes ou onduladas para 20 voluntários. Cada uma delas simulava um download que durava cinco segundos. 
Muitos participantes disseram que as barras de progresso que pulsavam cada vez mais rápido fizeram o tempo de download parecer mais curto do que aquelas que pulsavam cada vez mais devagar.

 

Um número significativo deles disse que os downloads eram mais rápidos quando as ondas na barra de progresso se moviam para a esquerda do que para a direita. 
Em uma segunda parte do estudo, os pesquisadores tentaram quantificar o efeito de distorção do tempo das ilusões visuais ao fazer os voluntários compararem uma barra de progresso com ondas lentas com outra que nem pulsava nem ondulava. 
Durante os testes, o tempo que a barra de progresso de ondas levou para completar o falso download foi gradualmente alongado, enquanto que o tempo de download para a barra-padrão continuou o mesmo – mas os voluntários disseram ter tido a sensação de que as duas tinham completado a operação no mesmo tempo. 
Os pesquisadores descobriram que, em média, uma barra de progresso de ondas de 5,61 segundos levou o mesmo tempo que uma barra-padrão de cinco segundos. E que uma barra de ondas de 16,75 segundos pareceu durar mais tempo do que uma barra-padrão de 15 segundos – uma ilusão que acelerou os efeitos, respectivamente, em 10,9% e 10,4%. 
Os pesquisadores concluíram que, como várias barras de progresso duram entre cinco e 15 segundos, “em operações mais demoradas, o usuário pode se concentrar em outras tarefas e deixar de olhar para ela”. 
Harrison e sua equipe vão apresentar o trabalho na Conferência sobre fatores Humanos em Sistemas de Computação, na próxima semana, em Atlanta, nos Estados Unidos.